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IBGE FAZ PESQUISA SOBRe CORONAVÍRUS EM MAIS DE 5 MIL DOMICÍLIOS

Levantamento será realizado em 88 municípios alagoanos e vai revelar quantidade de pessoas que tiveram sintomas da doença

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciou nesta segunda-feira (04), em Alagoas, uma coleta da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) sobre o novo coronavírus. A Pnad Covid - como está sendo chamado o levantamento, ser feita em 5.395 domicílios espalhados por 88 municípios do Estado. O objetivo da pesquisa, segundo o IBGE, é revelar a quantidade de pessoas que tiveram os sintomas de Covid-19, como febre, tosse e dificuldade de respirar. Além disso, os técnicos do órgão querem saber se houve procura por atendimento e também analisar os impactos da doença no mercado de trabalho, abordando questões como o home office, os motivos que impediram a busca por emprego e os rendimentos obtidos pelas famílias no período da pandemia. “Identificaremos a parcela da população que procurou atendimento e em quais tipos de estabelecimentos de saúde”, ressalta a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Maria Lucia Vieira. “Para os que não buscaram atendimento, vamos descobrir como trataram os sintomas”, explica. Ela informa ainda que os primeiros resultados têm divulgação prevista ainda em maio. “Nosso cronograma de coleta vai depender da extensão da pandemia, mas planejamos divulgar os resultados semanalmente, às sextas-feiras”, explica Maria Lucia Vieira. Ela ressalta que os dados para Brasil e grandes regiões serão disponibilizados semanalmente, enquanto as informações por estado serão mensais. De acordo com o chefe da unidade estadual do IBGE em Alagoas, Alcides Tenório Júnior, a pesquisa produzirá informações que podem ser utilizadas para subsidiar ações na saúde e também na área econômica. Além de Alagoas, o levantamento será feito em 193,6 mil domicílios em todo o País. “É uma pesquisa de pulso, daquelas que dão retorno extremamente rápido para a sociedade”, explica Tenório Júnior. “Nesse caso, dará retorno semanal para o Brasil, para que a gente possa monitorar a situação da disseminação de sintomas da Covid-19 e também cruzar essas informações acompanhando a evolução socioeconômica do país”, ressalta. O IBGE informa ainda que nos casos de internação, será possível saber também se o paciente foi sedado, entubado ou colocado em respiração artificial com ventilador. “Já nas situações em que não houve deslocamento até uma unidade de saúde, será perguntado se os moradores receberam, por exemplo, a visita de um profissional de saúde na residência ou se tomaram algum remédio com ou sem orientação médica”, informa o órgão, em nota. O instituto também esclarece que todas as informações coletadas têm sua confidencialidade garantida pela lei nº 5534/1968, que trata do sigilo da informação e garante que os dados só podem ser utilizados para fins estatísticos. “Assim como na coleta presencial, o sigilo das informações dos moradores está garantido e são utilizados unicamente de forma estatística e agregada, sem identificação de nenhum deles. Os dados também não são entregues para nenhum outro órgão e seguem os Princípios Fundamentais das Estatísticas Oficiais da ONU”, afirma Maria Lucia Vieira.

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