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HGE TEM SUPERLOTAÇÃO EM ÁREA VERMELHA NO FINAL DE SEMANA

Ministério Público Estadual e Defensoria aguardam informações do governo do Estado sobre o problema

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Imagem ilustrativa da imagem HGE TEM SUPERLOTAÇÃO EM ÁREA VERMELHA NO FINAL DE SEMANA
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O clima de medo, revolta e a tensão voltaram a rondar o Hospital Geral do Estado (HGE), principalmente por causa da presença de pessoas com sintomas de gripe e até mesmo suspeita de Covid-19. O já conhecido clima de “guerra” que toma conta em momentos de superlotação ocorreu no último domingo. Ontem, tanto o Ministério Público como a Defensoria Pública buscaram informações sobre o que ocorreu e quais medidas foram tomadas, mas ainda não haviam sido comunicados. No MP, o acompanhamento tem sido feito pela promotora Louise Teixeira, titular da 26° Promotoria da Capital, que atua em defesa da saúde pública. De posse da denúncia feita na reportagem, ela seguiu o protocolo e acionou o Estado em busca de mais detalhes. Até o fechamento desta edição, a Defensoria Pública também aguardava mais detalhes sobre as providências que haviam sido tomadas. Mesmo de posse da reportagem, é procedimento do órgão também provocar o gestor a se posicionar sobre os fatos denunciados. A Gazeta Digital também foi em busca do posicionamento oficial. Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesau) informou que origem do problema se deve ao fato de a unidade ser classificada como “portas abertas”. Ou seja, não pode recusar pacientes. E por causa do aumento do número de casos suspeitos da Covid-19 tem recebido pacientes com quadro viral semelhante aos de coronavírus. “Entretanto, a Sesau vem trabalhando fortemente ao lado da Central de Regulação do Estado para evitar a entrada desse pacientes neste hospital priorizando o encaminhamento para hospitais de referência”, diz um trecho do comunicado encaminhado pela Ascom/Sesau. A secretaria informou ainda que, com a inauguração do Hospital Metropolitano, o fluxo de pacientes no HGE deverá ser retomado dentro da normalidade. Disse ainda que internamente é comum o remanejamento de pacientes para melhor atendimento dos pacientes de urgência e emergência.

REPERCUSSÃO

A repercussão do problema foi feita pela Gazetaweb, no último domingo, a partir de vídeos produzidos por parentes que aguardavam melhores acomodações na área vermelha destinada a casos graves. O local, que não é referência de atendimento de Coronavírus tem recebido casos suspeitos há mais de um mês, o que tem levado preocupação para quem trabalha, quem se interna e os seus acompanhantes. O caos que aparece nas imagens ocorreu no momento em que a área amarela, que também seria destinada a pacientes de Covid-19, passaria por uma desinfecção. Neste momento, dezenas de pacientes foram colocados todos no mesmo espaço onde a presença de pessoas era intensa. Por isso, a preocupação também afetou quem trabalha na unidade já que na última quinta-feira a técnica em laboratório Jocelina Silva Santos, 44 anos, morreu em consequência da doença. E, justamente, ontem enquanto a agonia imperava chegou a notícia de que um dos maqueiros, Osvaldo Alves da Silva Filho, 57 anos também havia falecido no Hospital da Mulher. Ele havia sido diagnosticado com a doença há um mês e havia sido afastado do trabalho.

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