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Nº 5882
Cidades

GOVERNO PAGA SEGUNDA PARCELA DE AUXÍLIO EMERGENCIAL EM AL

Os primeiros alagoanos a receberem os recursos serão os beneficiários do programa Bolsa Família

Por WILLIAM MAKAISY*/ ESTAGIÁRIO | Edição do dia 19/05/2020 - Matéria atualizada em 19/05/2020 às 06h00

Agências da Caixa montam esquema especial para atendimento de auxílio emergencial
Agências da Caixa montam esquema especial para atendimento de auxílio emergencial - Foto: © Ailton Cruz
 

O pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial do governo federal equivalente aos R$ 600 devido à pandemia do novo coronavírus, começou nessa segunda-feira (18). Os primeiros a receberem o pagamento da segunda parcela do auxílio serão os alagoanos beneficiários do programa Bolsa Família, posteriormente os demais beneficiários, como os autônomos inscritos pelo aplicativo. De acordo com informações da Caixa, o pagamento dos beneficiários do Bolsa Família seguirão o Número de Identificação Social (NIS). Na segunda-feira (18), receberam os que o NIS terminam com o número 1; nesta terça-feira (19), recebem o que o NIS termina em 2; já na quarta-feira (20), receberão os terminados em 3 e assim sucessivamente. Segundo informações da assessoria de comunicação da Caixa Econômica Federal (CEF), na quarta-feira (20) irá ter inicio o pagamento para os trabalhadores que estão no Cadastro Único mas que não recebem o Bolsa Família, sendo o pagamento realizado de acordo com a data de nascimento. A segunda parcela estará disponível para pagamento e compras pelo aplicativa Caixa Tem. No calendário divulgado pela Caixa, os nascidos nos meses de janeiro e fevereiro recebem o pagamento na quarta-feira (20). Já o nascidos em março e abril recebem no dia 21; os de maio e junho recebem no dia 22; os nascidos entre julho e agosto recebem no dia 23 e os nascidos em setembro e outubro recebem no dia 25. Aqueles que nasceram nos últimos meses do ano, novembro e dezembro, recebem a 2º parcela a partir do dia 26. Ainda segundo informações, a Caixa Econômica Federal (CEF) vem realizando parceria com a Prefeitura de Maceió para evitar aglomerações nas filas das agências, evitando assim o contágio do novo coronavírus (Covid-19). Entre as medidas tomadas em conjunto está o distanciamento mínimo nas filas, além da demarcação de lugar. Aqueles que possuírem dúvidas referentes ao pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial podem ligar para o número 111. Segundo a Caixa, o auxílio emergencial pago a trabalhadores informais já foi liberado para quase 60 milhões de brasileiros em todo o País. O número de beneficiados é o triplo da projeção inicial apresentada pelo governo -e ainda deve aumentar. Em março, ao apresentar o programa, o Ministério da Economia informou que a medida beneficiaria entre 15 e 20 milhões de pessoas a um custo de R$ 15 bilhões aos cofres públicos. As estimativas do governo foram aos poucos revisadas. Após a aprovação do auxílio pelo Congresso, a projeção foi ampliada para 54 milhões de pessoas e o custo foi a R$ 98 bilhões. Em seguida, o governo viu que o valor não seria suficiente e liberou novo crédito para o programa, que passou para um montante de aproximadamente R$ 124 bilhões. De acordo com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, já foram autorizados benefícios para 58,7 milhões de pessoas. Desse total, 50,4 milhões receberam a primeira parcela de R$ 600 e poderão acessar a segunda parcela nos próximos dias. Há ainda um lote de 8,3 milhões de pessoas que estavam com pedidos represados nos sistemas do governo e agora receberam aval para os pagamentos. Os cadastros para acessar o programa permanecerão abertos até julho. A tendência é que o número de beneficiados continue subindo. Cálculos do Ministério da Cidadania apontam que o auxílio deve alcançar 70 milhões de pessoas. Reportagem mostrou, entretanto, que esse número deve crescer para pelo menos 80 milhões e pode chegar a 112 milhões, mais da metade da população brasileira, caso a crise gerada pelo coronavírus gere mais perda de renda. As projeções foram feitas pela IFI (Instituição Fiscal Independente), órgão do Senado, trançando cenários de aumento de informalidade e desemprego, com base em dados do governo. O auxílio emergencial pode ser acessado por trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e intermitentes sem emprego fixo. É necessário ter mais de 18 anos e não estar recebendo benefícios previdenciários ou seguro-desemprego. Para ter direito à assistência, há ainda uma limitação de renda. Só pode receber o auxílio quem tem renda mensal per capita de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135). As informações são da Folhapress.

* Sob supervisão da editoria de Economia

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