BARBEARIAS, IGREJAS E SALÕES PREPARAM REABERTURA

As medidas de isolamento social em Alagoas, devido ao novo coronavírus, foram prorrogadas até a próxima segunda-feira (22), data que é estipulada a volta do setor produtivo alagoano. Nesse primeiro momento, caso o retorno aconteça, começam a funcionar salões de beleza e barbearias. Para os proprietários desses estabelecimentos, a volta simboliza um novo começo, uma vez que, o prejuízo que sofreram durante o período em que o setor parou foi maior que 80%. Para Joelson da Silva, proprietário de uma barbearia, seu prejuízo durante o tempo em que o setor esteve parado foi em torno de 80%. “Durante esse período que estive parado o prejuízo foi grande, creio que em torno de 80%, e olhe que isso somente em um mês. Nesse tempo me virei como podia. Como tenho uma barbearia relativamente grande, trabalhava a domicílio em alguns casos, mas sempre obedecendo as normas de saúde”, disse. “Tenho um número bom de clientes, nesse meio tempo, apesar de ter sido estipulado que cabelo e beleza não é um serviço fundamental, as pessoas ainda querem isso. Então me ligam e agendam um horário. Claro, não dava para dessa forma suprir o prejuízo que tive, mas dava para segurar as coisas até essa abertura”, contou Joelson. O barbeiro relatou que está contente com a volta e tomando os devidos cuidados para que, em sua barbearia, sejam tomadas todas as medidas para que seja seguro a volta dos clientes. Ele explicou que irão trabalhar através de agendamentos e demarcação de lugares dentro do estabelecimento. Além de, claro, limpeza constante dos materiais utilizados, algo que, segundo ele, já está sendo feito. Enver Xavier, dono de uma barbearia na parte baixa da capital conta que, esperando essa volta, sua barbearia já estava seguindo os protocolos de limpeza. “Aqui já trabalhávamos seguindo a risca toda essa questão da higiene. Usamos o álcool 70 para fazer a higienização dos equipamentos e das cadeiras, então só iremos dar uma redobrada, mas tudo já estava sendo feito”, frisou o barbeiro. Ele conta também que, durante esse período em que esteve impossibilitado de abrir seu estabelecimento, por conta do decreto estadual, trabalhou a domicílio, e que conseguiu manter a situação realizando outras atividades remuneradas, mas, não se compara a trabalhar com sua barbearia, que é sua maior fonte de renda.

SALÕES

Nos salões de beleza a situação não é muito diferente, segundo Fabiane Lopes, proprietária de um salão na parte baixa de Maceió. “O meu prejuízo aqui com essa pausa da atividade foi total, 100%. Tenho aluguel e outras contas para pagar. Essa volta já era para ter acontecido antes. Inclusive, nesse meio tempo, precisei demitir alguns funcionários porque não deu para segurar”, disse a proprietária. Ela relatou também que, sua preparação já está sendo feita antes mesmo da pandemia. Em seu salão as clientes são sempre atendidas por horário marcado, então, sempre ficava só uma cliente por horário. Fabiane explica que, tanto os funcionários, quantos os clientes, terão que usar máscaras dentro do estabelecimento e, em seu salão, ela terá máscaras descartáveis para aqueles que não possuem uma.