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Nº 5883
Cidades Maceió, 24 de junho de 2020 
Que destino está sendo dado ao lixo hospitalar em Maceió. Alagoas - Brasil.
Foto: ©Ailton Cruz

PANDEMIA ELEVA EM 25% LIXO GERADO NAS UNIDADES DE SAÚDE

Empresas estimam que geração de resíduos hospitalares cresceu 25% desde os primeiros casos do novo coronavírus

Por regina carvalho | Edição do dia 25/06/2020 - Matéria atualizada em 25/06/2020 às 06h00

/Maceió, 24 de junho de 2020 
Que destino está sendo dado ao lixo hospitalar em Maceió. Alagoas - Brasil.
Foto: ©Ailton Cruz
/Maceió, 24 de junho de 2020 
Que destino está sendo dado ao lixo hospitalar em Maceió. Alagoas - Brasil.
Foto: ©Ailton Cruz
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Que destino está sendo dado ao lixo hospitalar em Maceió. Alagoas - Brasil.
Foto: ©Ailton Cruz
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Foto: ©Ailton Cruz
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Que destino está sendo dado ao lixo hospitalar em Maceió. Alagoas - Brasil.
Foto: ©Ailton Cruz
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Que destino está sendo dado ao lixo hospitalar em Maceió. Alagoas - Brasil.
Foto: ©Ailton Cruz

Desde que foram iniciados os primeiros internamentos de infectados pelo novo coronavírus em Alagoas, houve aumento da quantidade de lixo hospitalar recolhido nas unidades de saúde que tratam esses pacientes. Uma empresa responsável por esse serviço registrou uma média de crescimento de 25% da geração de resíduos em função da Covid-19. Em pelo menos 30 estabelecimentos de saúde - a maioria em Maceió - houve acréscimo da demanda. A Serquip Alagoas que trabalha com coleta, transporte, tratamento e gerenciamento de resíduos sólidos provenientes de serviços de saúde, passou a registrar desde a pandemia do novo coronavírus um aumento da demanda. “Acreditamos que com a mudança de procedimentos de gerenciamento dos resíduos dentro dos hospitais e o surgimento de hospitais de campanha a quantidade de resíduos aumentou. Após o tratamento é encaminhado ao Aterro Sanitário devidamente licenciado no município de Pilar”, declara Bruno Dórea, gerente administrativo. De acordo com o gerente da empresa que trabalha com o gerenciamento de resíduos, é seguido o protocolo de Manejo Clínico do Ministério da Saúde. “Em nossa atividade, mesmo antes do surgimento da Covid-19, trabalhamos com todos os cuidados necessários para preservar a saúde do colaborador com usos de EPI adequados. Pois já trabalhamos com tanta outras patogenicidade no dia-a-dia. Com a Covid-19, apenas reforçamos mais as orientações de utilização dos EPIs e higienização dentro e fora do trabalho”, declara. “O aumento foi pontual, só se deu nas unidades que estão tratando pacientes com Covid-19, por outro lado nas unidades que atendemos diminuíram em função da evasão nesse período”, acrescenta Dórea. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reconhece que no caso do novo coronavírus, a transmissão é considerada de alto risco individual e também para a comunidade. Portanto, todos os resíduos provenientes da assistência a pacientes suspeitos ou confirmados de infecção devem seguir normas. De acordo com a Anvisa, quando um resíduo hospitalar é gerado em um estabelecimento de saúde, há a presença de micro-organismos infectantes, que pode comprometer a saúde de quem manuseia e causar sérios riscos à sociedade e ao meio ambiente caso sejam descartados incorretamente. Em abril, a Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren) alertou sobre o aumento do volume de resíduos hospitalares gerados pelo coronavírus e como a situação ameaça travar a capacidade de tratamento desse lixo contaminado.

A Secretaria de Saúde de Maceió informou que todo estabelecimento que produz algum tipo de lixo contaminado, para ter alvará sanitário, precisa ter contrato com uma empresa de tratamento de resíduos. E que todas as unidades possuem bombonas (destinado ao transporte e armazenamento) que são recolhidas periodicamente pela empresa.

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