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Nº 5693
Cidades

SISTEMA PRISIONAL ALAGOANO REGISTRA QUASE 150 CASOS

Do total, 118 são servidores públicos e 29 são reeducandos

Por regina carvalho | Edição do dia 11/07/2020 - Matéria atualizada em 11/07/2020 às 06h00

O sistema prisional alagoano tem quase cinquenta casos suspeitos e 147 confirmados do novo coronavírus. Desse total, 118 são servidores públicos e 29 reeducandos. Três trabalhadores que atuam nos presídios morreram. Os servidores públicos infectados foram afastados da função para tratamento e os reeducandos isolados dentro do sistema, segundo informou a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris). Nessa quinta-feira (9), parentes de reeducandos cobraram a retomada das visitas, suspensas desde o início da pandemia, ao mesmo tempo em que policiais penais dizem temer que rebeliões ocorram por causa da medida implantada para reduzir o risco de proliferação do novo coronavírus. Uma reunião por videoconferência com o comitê interinstitucional criado para acompanhar as medidas de combate à Covid-19, tanto no sistema prisional, quanto no socieducativo está está agendada para a próxima semana. Participam representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Tribunal de Justiça de Alagoas, Defensoria Pública de Alagoas, Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF) e Sistema Socioeducativo de Alagoas. Os reeducandos que apresentaram ao menos dois sintomas de síndrome gripal, sendo um respiratório, fizeram o exame para a Covid, segundo informou a Seris, que acrescenta que todos os protocolos de prevenção à doença estão sendo seguidos, como a suspensão de algumas rotinas carcerárias, a exemplo das visitas a reeducandos, a fim de conter o avanço do coronavírus.

“Em caso de suspeita, o reeducando é levado imediatamente para o isolamento. Após 10 dias, ele passa por dois tipos de teste rápido: um para detectar se está contaminado, e outro para saber se já teve Covid-19 e está curado da doença. Ao concluir os 14 dias de isolamento, o custodiado é avaliado pelo infectologista do sistema prisional, que decide se o apenado deve continuar isolado ou se deve retornar para a unidade de origem”, explicou a gerente de Saúde da Seris, tenente PM Jackeline Leandro.

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