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Cidades

MUNICÍPIOS SE ORGANIZAM PARA ATENDER DEMANDA

Na avaliação do presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems/AL) Rodrigo Buarque, que é secretário de Saúde de Jundiá, os municípios estão se organizando com a ampliação da capacidade de assistência dos pronto-atendimentos,

Por regina carvalho | Edição do dia 11/07/2020 - Matéria atualizada em 13/07/2020 às 07h38

Na avaliação do presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems/AL) Rodrigo Buarque, que é secretário de Saúde de Jundiá, os municípios estão se organizando com a ampliação da capacidade de assistência dos pronto-atendimentos, hospitais de pequeno porte, entre outros pontos de atenção na tentativa de garantir uma estabilização mínima dos pacientes. “Muitos gestores estão aderindo às novas portarias de habilitações para hospitais de campanha e Centrais de Triagens, assegurando também um maior número de testagens para pacientes com suspeita de Covid-19. Em pesquisa realizada pelo Cosems-AL sobre os pontos de atenção da rede assistencial, foi identificado que o estado hoje conta com 601 leitos clínicos, distribuídos nas Centrais de Triagens, unidades sentinelas, hospitais de campanha e hospital de Média Complexidade, todos leitos para pacientes com Covid-19”, explica Buarque. Rodrigo Buarque acrescenta que na pesquisa do Cosems também foi identificado um total de 83 leitos com ventilação mecânica distribuídos nos pontos de atenção para pacientes com Covid-19. “Neste momento os municípios do interior estão apresentando maior número de casos e maior taxa de transmissibilidade ( RT). Coruripe por exemplo está com RT de 1.88 sendo maior que a capital, Maceió com uma taxa de 1.1, de acordo com o boletim do consórcio nordeste”, declara o secretário. O presidente da entidade reforça que “não estamos com a situação sob controle e a flexibilização do isolamento social - sobretudo na capital que está com a taxa de transmissão baixa - pode fazer o número de casos e a RT aumentarem e isso nos preocupa, mas os gestores estão se organizando para acolher e assistir os pacientes em seus municípios e o estado também está ampliando sua rede assistencial”, analisa.

Rodrigo explica à reportagem que pesquisas vêm apontando que deveria ter sido feito o bloqueio total (lookdown) em Alagoas há 20 e 30 dias. “Quem sabe assim teria conseguido baixar o número de casos. Vale ressaltar que o vírus é altamente contagioso e de fácil transmissibilidade. Não dá para avaliar os estragos, mas a flexibilização das medidas preventivas de isolamento social, pode refletir no maior número de transmissão e de casos no Estado, consequentemente um maior número de óbitos”.

Leia mais na página A13

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