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Cidades Maceió, 15 julho de 2020
Venda de Máscaras nas farmácias de Maceió. Alagoas - Brasil.
Foto: ©Ailton Cruz

PROCURA POR MÁSCARAS CRESCE 50% NAS FARMÁCIAS DE AL

Aumento é atribuído à reabertura de setores produtivos da economia alagoana nas últimas semanas

Por william makaisy | Edição do dia 16/07/2020 - Matéria atualizada em 16/07/2020 às 06h00

/Maceió, 15 julho de 2020
Venda de Máscaras nas farmácias de Maceió. Alagoas - Brasil.
Foto: ©Ailton Cruz
/Maceió, 15 julho de 2020
Venda de Máscaras nas farmácias de Maceió. Alagoas - Brasil.
Foto: ©Ailton Cruz
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Venda de Máscaras nas farmácias de Maceió. Alagoas - Brasil.
Foto: ©Ailton Cruz
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Venda de Máscaras nas farmácias de Maceió. Alagoas - Brasil.
Foto: ©Ailton Cruz
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Venda de Máscaras nas farmácias de Maceió. Alagoas - Brasil.
Foto: ©Ailton Cruz

Desde o começo da pandemia do novo coronavírus a população alagoana têm corrido até as farmácias do estado visando produtos que evitam o contágio do vírus, como máscaras, luvas e álcool em gel. Atualmente, devido a reabertura gradual de alguns setores de Alagoas, a procura por máscaras, que continua obrigatória no estado, aumentou em 50% nas farmácias. Com relação a preços, máscaras e luvas, seguindo a demanda de procura, estão com preço um pouco acima da média. Segundo o farmacêutico e proprietário de duas farmácias em Alagoas, Misael Araújo, a procura por máscaras tem se intensificado nos últimos dias. “A busca tem aumentado bastante. Claro, não é igual ao começo da pandemia, mas tem crescido, acho que a procura sofreu um aumento de 50%, o que não está ainda fechando é a quantidade, ou seja, a demanda. As vezes temos e às vezes não. Mas a procura, aumentou muito”, disse. “O preço, por consequência, aumenta junto da procura. Atualmente chegamos a valores até bem altos em comparação a antes da Covid-19. Acho que do começo da pandemia até agora tivemos em torno de 3 aumentos. A média de preço para uma caixa de máscaras, com umas 50 unidades, está na faixa de R$ 125,00, a depender, claro, da marca. Mas esse valor é bem alto se compararmos a quando custavam R$ 20,00. Esse valor leva em conta o preço pelo qual compramos nas indústrias”, relatou. Já para o farmacêutico José Valdo, devido a descentralização na venda dos produtos, já que agora muitas costureiras estão produzindo máscaras, a procura não é mesma nas farmácias, porém, continua grande. “Estamos conseguindo regularizar mais o estoque agora em comparação ao começo da pandemia. Porém vemos também que muitos mercados e costureiras estão trabalhando vendendo essas máscaras, então por consequência diminui a venda nas farmácias, mas, olhando como um todo, a procura ainda está bem grande”, pontuou José. No que tange aos preços, José Valdo explicou que varia de produto para produto, sendo as máscaras de tecido um pouco mais caras, na faixa dos R$ 5,00 a R$ 7,00, e as hospitalares, que são descartáveis, na faixa de R$ 3,50 a R$ 4,00. Ele explicou que as caixas são vendidas fracionadas, por conta da grande quantidade, então normalmente as pessoas costumam comprar por unidade.

ARTESANAIS

As farmácias não são o único lugar onde as máscaras podem ser encontradas para venda atualmente, como conta Luiz Santos, dono da loja ‘Alternativa Design’ (@alternativ_design), no instagram, que trabalhava com produção de artes para roupas e peças universitárias, mas, devido a pandemia, que encerrou as aulas presenciais, mudou seu foco para a produção de máscaras e tem arranjado cada vez mais clientes. “Com a pandemia, que impossibilitou as aulas e outros eventos, além do governo ter tornado obrigatório o uso de máscaras, eu tive que me adaptar. Por exemplo, no mês de maio, em 15 dias, eu vendi mais de 35 máscaras e esse número vem crescendo a cada mês. A procura aumenta a cada dia, seja por pessoas físicas ou por empresas. Nos valores, a média está de R$ 8,00 para as personalizadas e R$ 7,00 para as lisas.”

CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA

De acordo com o vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia de Alagoas (CRF/AL), Alexandre Santos, a procura está grande e tende a crescer mais. Ele destacou, entretanto, que no momento, o mercado está com a abastecimento regularizado e com um preço bem mais acessível para a população. Segundo Alexandre o preço pode variar de farmácia para farmácia, mas, no que tange a distribuição, o que lhe foi informado é que os valores estão acessíveis. O vice-presidente reforçou também a importância do uso de máscaras e das práticas de higiene como forma de combate ao coronavírus. “Como representante da categoria farmacêutica e como profissional de saúde que atuou na atenção básica e no serviço hospitalar, sugiro que as pessoas mantenham sempre uso de máscaras, e das práticas de higiene pessoal, para evitar o aumento do número de casos, como temos visto em vários estados em que já ocorreram a reabertura de vários serviços. É importante que todos se mantenham vigilantes nas orientações das autoridades de saúde”, frisou.

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