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Recupera��o do S�o Francisco n�o prev� as cheias artificiais

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ROBERTO VILANOVA Salvador ? O projeto para recuperação da calha principal do Rio São Francisco descarta a proposta para se provocar cheias artificiais. Os técnicos reunidos no Seminário de Meio Ambiente e Energia, discutiram a proposta e concluíram que os problemas gerados pelas cheias inviabilizam a idéia. Os técnicos concordaram com o professor José Theodomiro, que se posicionou contrário às cheias artificiais, primeiro porque o projeto é caro e o País não dispões de dinheiro, segundo porque iria provocar uma série de efeitos negativos, com influência até mesmo no sistema de abastecimento d?água da população ribeirinha. Comparação O professor Theodomiro, que é presidente do Comitê da Bacia do São Francisco, visitou os projetos para se provocar cheias artificiais nos rios Mississipi e Colorado, nos Estados Unidos, e concluiu ser impossível executá-los no Rio São Francisco. ?São projetos caríssimos, não temos condições de bancá-los. Nem condições financeiras, nem tecnológica?, disse. Ele citou que, nos Estados Unidos, o governo indenizou todas as empresas instaladas às margens do Mississipi e do Colorado, pelo lucro cessante decorrente da paralisação das atividades por causa da cheia. ?Os projetos à margem do Rio São Francisco seguem o parâmetro da vazão de Sobradinho. Qualquer alteração na vazão vai provocar a interrupção até mesmo dos sistema de abastecimento d?água à população ribeirinha. Quem vai pagar o prejuízo?? Para ele, as cheias artificiais poderiam ser realizadas apenas na região abaixo de Xingó, na direção da foz. Mesmo assim, iriam causar problemas. As cheias artificiais estão sendo propostas como solução para o problema da desova dos peixes, que perderam o hábitat depois da construção das barragens, especialmente Xingó. ?Nos Estados Unidos, o governo gastou 3 milhões de dólares só para resgatar caramujos. Um projeto de cheias artificiais é caríssimo. Não temos condições de bancá-lo?.

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