Cidades
VENDAS EM MERCADINHOS AUMENTAM 30% DURANTE A PANDEMIA
Crescimento é atribuído ao fato de a população ter passado mais tempo em casa e optado por compras em locais próximos

A pandemia do novo coronavírus, apesar de ter gerado consequências negativas para diversos setores da economia alagoana, que tiveram que fechar as portas ou ofertar um serviço reduzido, não foi tão prejudicial aos mercadinhos de bairros. Pelo contrário, durante o período de quarentena, onde os alagoanos precisaram ficar mais tempo em casa, a venda em alguns mercadinhos da capital aumentou em mais de 30%, se comparado ao período antes da pandemia. Para Genilza Barros, proprietária de quatro mercadinhos em bairros distintos de Maceió, sendo um no Benedito Bentes, outro em Chã de Jaqueira, Eustáquio Gomes e Jardim Petrópolis, as vendas durante a pandemia cresceram em mais de 30%. “No primeiro mês da quarentena já houve um crescimento de 30%, logo depois esse crescimento foi para 40% e, atualmente, está parado em 30%. Porém, apesar desse crescimento, acredito que isso só perdure até o fim da pandemia, depois deve voltar a normalizar”, disse. “O pessoal não parou de comprar, continuam comprando bastante. Algumas pessoas possuíam reservas, outras por conta do auxílio emergencial do governo federal. E, claro, aceitamos vários tipos de pagamento, que já ajuda o pessoal, como pagamentos através do aplicativo CaixaTEM. Por enquanto nas vendas está indo tudo tranquilo.” Esse crescimento, para a proprietária, se dá por conta de alguns fatores, entre eles, o fato da população ficar um período mais longo dentro de suas casas, acabando que a alimentação se torna algo frequente. Ela explica que para alguém que tem uma rotina corrida na rua, de trabalhos e afazeres, é mais fácil e prático se alimentar em lanchonetes e restaurantes, contudo, agora que as pessoas estão mais em casa, elas precisam comprar mais em mercados para preparar o alimento do dia a dia. Sobre as medidas sanitárias, a empreendedora conta que em seus estabelecimentos todos os cuidados estão sendo tomados. “Sabemos que isso tudo foi muito de repente, no entanto, nós fomos tomando todos os cuidados cabíveis. A Vigilância Sanitária sempre passou nos meus estabelecimentos e dava as orientações. Hoje em dia seguimos tudo, limpeza, higienização do local de trabalho, uso de máscara para todos os clientes e profissionais. Temos até mesmo uma daquelas telas que separam o cliente do responsável pelo caixa”, relatou.