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NO CENTRO, MÁSCARAS SÃO VENDIDAS SEM PADRÃO

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Imagem ilustrativa da imagem NO CENTRO, MÁSCARAS SÃO VENDIDAS SEM PADRÃO
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A obrigatoriedade do uso de máscara, prevista em decreto e que deve se tornar lei, em breve, fez aumentar a procura e as vendas desde equipamento de Proteção Individual (EPI). Mas, ao contrário do padrão encontrado nas farmácias, nos camelôs, lojas de variedades e no shopping popular prevalece as feitas de material sintético e até lycra. A maioria, inclusive, não segue as especificações e não são produzidas com duplo revestimento. No Shopping Popular, um dos pontos de venda da cidade, a procura é por modelos com símbolos de time ou mensagens. A mais popular, segundo o vendedor Jaílson da Silva, o Capinha, são as de mensagens de fé. Todas são vendidas ao preço popular de R$ 5. Mas, como há muitas no estoque, quem comprar mais de uma tem desconto. “O povo compra muito e Graças a Deus tem tido boa saída. Elas são de um material que estica e se acomoda no rosto facilmente. Tem de todo tamanho, para criança P, M e G. Quem diz é o cliente. Toda semana estou pegando mais na fábrica que é aqui mesmo em Maceió”, contou Capinha, enquanto demonstrava o tipo do produto. Originalmente ele comercializa eletrônicos e capas para celular, mas, em meio à parada das vendas, as máscaras também acabaram se tornando uma alternativa. Segundo o presidente da Associação do Shopping Popular, Rosivaldo Moura, muitos tiveram que “se virar como podiam” para não ficar sem renda.

“Alguns partiram para o comércio na internet, mas não é todo mundo que domina a tecnologia. Ficamos quatro meses com as portas fechadas e toda alternativa foi bem-vinda para não quebrarmos”, disse Rosivaldo.

CONSCIENTIZAÇÃO

O fato de a venda ocorrer, nem sempre dentro padrão preocupa o coordenador da Vigilância Sanitária de Maceió, Nélson Menezes. Tanto que o órgão já encaminhou e publicou todos os detalhes que envolvem não só o modelo, modo de uso e, principalmente, o descarte das máscaras. Ele revelou que, diante da dificuldade de fiscalização, o ideal é um trabalho de conscientização das pessoas. “Já foram publicados todos os detalhes sobre o tipo de máscara, seu descarte e até mesmo o modo e o tempo de uso. Detalhamos até sobre a forma correta de descarte, porque é importante destacar que, a depender do local, por exemplo, os de alta contaminação como hospital, o ideal é o uso de um máscara adequada aquela situação”, disse Nélson. Segundo revelou foram produzidos vários cards e publicados nas redes sociais da secretaria que agora foram retirados do ar. Por isso, tem defendido uma ampla campanha na televisão e em outros meios. O pedido já foi encaminhado, inclusive, para a Secretaria Estadual de Comunicação.

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