O bebê Gabriel Guilherme, de apenas dois meses, que teria sido abusado sexualmente e morto pelo pai, foi sepultado sob for comoção, nessa quarta-feira (2), no cemitério de São José, no Trapiche da Barra, em Maceió. O velório aconteceu na manhã de ontem, na Central de Velórios, na Praça da Faculdade, no bairro do Prado. No local, familiares estavam consternados com a situação e pediam por justiça.
“Quero justiça, que ele pague pelo que fez com meu neto. Esse menino era o sonho da minha vida. Ele destruiu a minha vida, arrancou metade do meu coração. Estou sentindo uma dor muito grande”, afirmou a avó da criança, Samila Santos. Segundo ela, a filha vivia havia cerca de três anos com o suspeito do crime e confirmou que a mãe do bebê já foi agredida. “Quando eu estava com eles, ele era uma coisa, quando eu ia embora ele se transformava. Ele batia nela quando eu não estava, porque eu sou muito mulher para encarar ele. Eles viviam de dois a três anos juntos. Dei muito conselho à minha filha”, disse a sogra do suspeito. A avó ainda denunciou que a filha vem recebendo ameaças. “Parem de ameaçar minha filha, querem ameaçar, ameacem ele. Só nós sabemos o que passamos. Minha filha era uma boa mãe”, disse, Tanto a avó quanto a mãe prestaram depoimento nessa terça-feira (1º). O suspeito do crime continua preso e deve responder pelos crimes de homicídio qualificado e estupro de vulnerável, já que a mãe da criança tem apenas 13 anos.
O CASO
O bebê morreu nessa segunda-feira (31), no bairro do Bom Parto, em Maceió. De acordo com a Polícia Militar (PM), acionada para a ocorrência, a vítima deu entrada na unidade de saúde Dayse Breda, na Levada, já em óbito, apresentando sinais de violência sexual e física. O bebê, conforme a polícia, estava com um olho inchado, com hematomas no braço, além de apresentar dilacerações na região dos testículos e lesões graves no ânus.