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Nº 5702
Cidades

INTERIOR TEM MAIS LEITOS OCUPADOS

O boletim atualizado diariamente pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) aponta que a taxa de ocupação dos 281 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) – públicos e privados – destinados exclusivamente a pacientes infectados pelo coronavírus é maio

Por regina carvalho | Edição do dia 15/09/2020 - Matéria atualizada em 15/09/2020 às 06h00

O boletim atualizado diariamente pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) aponta que a taxa de ocupação dos 281 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) – públicos e privados – destinados exclusivamente a pacientes infectados pelo coronavírus é maior no interior de Alagoas, chega a 50%, enquanto que o percentual na capital é de pouco mais de 30%.

Em relação aos leitos com respiradores, que são 332 em Alagoas, segundo a Sesau, a taxa de ocupação geral é de 34%, sendo 28% em Maceió e 44% no interior. Arapiraca, São Miguel dos Campos e Marechal Deodoro superam 70% de lotação de leitos de UTI, percentual que ainda gera preocupação de médicos que temem a falta de vagas em unidades de saúde. Um exemplo de que a pandemia ainda exige a atenção dos alagoanos é a situação do Hospital de Emergência do Agreste, que fica em Arapiraca. Lá, 24 dos 27 leitos de UTI estavam ocupados no início deste semana, um percentual de quase 90%. Em relação às unidades de pronto atendimento (UPAs), as localizadas em Viçosa e São Miguel dos Campos registram maior percentual de ocupação de leitos clínicos destinados a pacientes com Covid, respectivamente 50% e 100%, de acordo com a Sesau, segundo boletim atualizado no último domingo (13). O percentual geral de leitos ocupados, incluindo UTI, unidades intermediárias e clínicos – com 1.326 vagas – é de 18%. De acordo com o Observatório Alagoano de Políticas Públicas para o Enfrentamento da Covid-19, de maneira geral, a ocupação dos leitos de UTI dedicados às vítimas permanece estável. “Em relação à distribuição territorial desses leitos, a ocupação na capital é de 28% enquanto no interior de 48%. Neste contexto, considerando a disponibilidade mínima de 30%, recomendada pelo C4NE, Alagoas apresenta uma margem confortável em relação a este quesito de modo geral”, diz trecho do relatório. No entanto, segundo o Observatório Alagoano, algumas situações particulares precisam ser acompanhadas, como nos casos de São Miguel dos Campos, Arapiraca e Palmeira dos Índios. “Nestes municípios a ocupação dos leitos de UTI era igual a 70%, 74% e 83%, respectivamente. No mais, considerando ainda os leitos de UTI intermediária, a ocupação dos leitos que contam com respiradores fica ainda mais baixa, registrando 32% quando considerados todos os leitos do estado, sendo 25% em Maceió e 43% no interior”.

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