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Nº 5852
Cidades

ESPOSAS DE PRESOS PROTESTAM EM ARAPIRACA

Esposas de presidiários fecharam a AL-220, em Arapiraca, na manhã desta segunda-feira (14), em protesto pedindo que entrega de feiras e visitas aos reeducandos voltassem a ser realizadas no Presídio do Agreste, em Girau do Ponciano, Agreste do estado. Seg

Por Jobison Barros | Edição do dia 15/09/2020 - Matéria atualizada em 15/09/2020 às 06h00

Esposas de presidiários fecharam a AL-220, em Arapiraca, na manhã desta segunda-feira (14), em protesto pedindo que entrega de feiras e visitas aos reeducandos voltassem a ser realizadas no Presídio do Agreste, em Girau do Ponciano, Agreste do estado. Segundo elas, o retorno das visitas estava previsto para acontecer no dia 5 de setembro, porém, seguem suspensas. Após uma hora e meia, a via foi totalmente liberada e o trânsito voltou a fluir no local.

Segundo informações do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), que esteve no local para organização do trânsito, as esposas dos presidiários realizavam um protesto pacífico, liberando o fluxo de veículos de 15 em 15 minutos, o que não evitou que um congestionamento fosse gerado no local. Os militares afirmaram que o protesto, que teve início às 9h40, só iria desobstruir totalmente a via após a chegada da imprensa, conforme havia sido dito por elas. Porém, por volta de 11h, o BPRv informou que a via já havia sido liberada, após a chegada de um representante do presídio ao local, que entrou em acordo com as mulheres. Em contato com a Gazeta de Alagoas, a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) afirmou que não há previsão de retorno das visitas, uma vez que ainda está sendo discutida essa possibilidade, mas que só será confirmada quando for possível ter o máximo de segurança sanitária, para que não haja riscos de contaminação pelo novo coronavírus. Quanto à reivindicação pela volta de entrega de feiras, a Seris informou que o funcionamento do Presídio do Agreste é diferenciado, uma vez que a gestão da unidade é compartilhada entre a Seris e a empresa Reviver (parceria público-privada), que fornece auxílio na alimentação dos presos, não havendo, assim, entrega de feiras pelos familiares.

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