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Nº 5692
Cidades Apaixonada por um cafezinho, Maria passou a consumir menos a bebida durante a pandemia

ALAGOANOS DIMINUEM O CONSUMO DE CAFÉ NA PANDEMIA

O hábito de consumir o famoso ‘cafezinho’ já faz parte da rotina de muitos alagoanos, que não trocam a bebida energética por nenhum outro líquido, seja durante o café da manhã, o jantar e até mesmo durante o almoço. Contudo, apesar do café ser o queridinh

Por william makaisy | Edição do dia 18/09/2020 - Matéria atualizada em 18/09/2020 às 06h00

O hábito de consumir o famoso ‘cafezinho’ já faz parte da rotina de muitos alagoanos, que não trocam a bebida energética por nenhum outro líquido, seja durante o café da manhã, o jantar e até mesmo durante o almoço. Contudo, apesar do café ser o queridinho da população, seu consumo deve ser feito moderadamente, com no máximo cinco xícaras ao dia, porque o excesso pode desencadear reações negativas, tais como o aumento da pressão arterial, enxaquecas e insônia. De acordo com Maria Silva, que é apaixonada por um cafezinho, o seu consumo de café teve que diminuir por conta da energia proporcionada pela bebida. “Eu gosto bastante de café. Preciso, inclusive, diminuir a frequência porque já sou bem elétrica. Mas, tomo muito. O consumo é aquele ‘de lei’ para acordar e, claro, durante o dia, pelo menos mais quatro xícaras. Mas, lembrando, que com o limite de horário de até 17h, para não prejudicar o sono”, disse. Maria Silva conta ainda que, o home office foi um dos pontos que estimulou a sua redução no consumo de café, uma vez que, em casa, a preparação é mais complicada que o dia a dia na rua, onde você encontra um ‘cafezinho’ com mais facilidade. A insônia e a gastrite também foram um dos pontos que influenciaram a redução para Maria, que agora substitui algumas xícaras de café por açaí, que ajuda ela a manter o controle e um bom horário de sono. Rayssa Cavalcante também faz parte do time de alagoanos que precisaram reduzir o consumo e fazer um reeducação alimentar para evitar problemas relacionados a insônia. “Eu amo muito café. Se deixar, eu tomo sempre que dá. Mas, quando começou a atrapalhar meu sono e eu vi que tava com uma alimentação muito desregulada, comecei uma reeducação alimentar e tive que diminuir o consumo diário. Antes eram três xícaras por dia, quando eu tomava café da manhã. Hoje, eu só tomo uma xícara no jantar”, explicou. Alguns alagoanos, como o universitário Luiz Caldas, tinham um consumo mais exagerado devido a fatores externos, contudo, hoje em dia, bebem moderadamente. “Já fui bastante viciado nessa bebida, principalmente durante meu Ensino Médio, por conta da pressão de entrar em uma universidade, hoje em dia nem tanto, consigo ficar sem tomar tranquilamente. Agora é duas xícaras por dia, uma pela manhã e outra pela noite, para não afetar o meu sono, porque costumo ter insônia quando tomo café demais”, explicou.

Há, entretanto, aqueles que não notaram redução no consumo, pelo contrário, até notaram certo aumento, como é o caso de Wilson José, que relatou tomar de uma a duas garrafas de café por dia e sozinho. Segundo ele, como trabalha no horário noturno e precisa se manter acordado, a garrafa de café é sua maior aliada, mesmo com recomendações médicas para evitar o consumo, uma vez que sofre de problemas relacionados a pressão alta.

“Tomo de uma a duas garrafas por dia, às vezes, raramente, tomo três, mas, nesses casos específicos, não me sinto bem. A gastrite ataca e passo o dia com mal estar, mas não são casos frequentes. Normalmente é uma no decorrer do dia e outra durante a noite, quando estou trabalhando. Meu médico já informou que eu não deveria tomar, mas eu gosto, então tento tomar de forma moderada, mesmo sem conseguir em alguns casos.” NUTRICIONISTA De acordo com a nutricionista, Yasmim Santana, o café é um dos alimentos mais queridos pela população e, se consumido com moderação, pode fazer bem. “O café diminui a formação de radicais livres e promove a renovação celular, por isso é conhecido como um alimento com potencial antioxidante e, ainda, tem praticamente 0% de calorias. É uma grande fonte de cafeína (95%). Além disso, contém alguns nutrientes como: sódio, tiamina, niacina, ácido fólico, fósforo, magnésio, manganês, potássio e riboflavina (vitamina B2). E, sim, se consumido com moderação, o café pode fazer bem à maioria das pessoas, limitando o consumo de 3 a 5 xícaras, ou até 400 miligramas de cafeína por dia”, explicou. Contudo, como o excesso de qualquer alimento faz mal, Yasmim Santana explicou que, o consumo exagerado pode ser prejudicial a saúde. “A cafeína promove ‘energia’, porém, se consumida em excesso ao longo do dia pode desencadear reações negativas, como aumento da pressão arterial, devido a vasoconstrição, podendo levar a uma arritmia, por isso não é recomendado o consumo para quem é hipertenso. Além do excesso ser um dos principais motivos que leva a uma piora no sono, levando a insônia, aumento significativo de dores de cabeça, inclusive, enxaqueca”, destacou a nutricionista.

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