Após quatro meses fechados, os shoppings da capital alagoana, que voltaram a funcionar no mês de julho, durante a fase amarela do distanciamento social controlado estabelecido pelo governo de Alagoas, têm notado boa movimentação de alagoanos que, mesmo diante das diversidades, não desistiram em fazer suas compras.
Seguindo os protocolos de segurança e as medidas sanitárias cabíveis, como aferição de temperatura na entrada e disponibilização de álcool em gel, os centros de consumo têm cada vez mais recuperado seu público. Em um shopping da parte baixa da capital, localizado no bairro da Cruz das Almas, o movimento, segundo a assessoria, superou as expectativas para o período e está quase atingindo o mesmo nível de antes da pandemia. “O resultado superou nossa expectativa, com o movimento sempre se mantendo dentro dos níveis de segurança esperados. E claro, entendemos que isso é reflexo também do protocolo de segurança e do bom alinhamento entre o shopping e os lojistas”, informou. “Agora em setembro, os dados mais recentes mostram que o fluxo de público está próximo dos níveis do pré-pandemia – apesar de ainda estarmos operando em horário reduzido. Por conta disso, estamos muito otimistas de que, já em outubro, seja possível retomar o fluxo normal”, destacou a assessoria do shopping. A assessoria explicou ainda que os protocolos de segurança seguidos são um dos motivos da movimentação está se recuperando. Segundo informações, o shopping conta com um protocolo validado pelo Hospital Sírio Libanês, que ajudou a preparar em detalhes todo o empreendimento para a reabertura. “É algo que nos deu muita segurança – um cuidado que está sendo percebido e elogiado também pelo público. Como shopping center, temos total capacidade de controlar o fluxo de pessoas e o cumprimento das regras de prevenção”, pontuou. A mesma movimentação pode ser notada no shopping do bairro da Mangabeiras, onde o movimento tem melhorado a cada semana. “Nós sabemos que alguns grupos permanecem em isolamento social, seguindo recomendações das autoridades de saúde. Mas aqueles que podem sair de casa para trabalhar ou para algumas atividades de lazer disponíveis em nossa capital estão nos visitando e contribuindo para a retomada do fluxo esperado de clientes no empreendimento”, destacou o gerente de marketing do estabelecimento, Fabiano Said. Apesar do fluxo se estabilizar aos poucos, ele ainda não se iguala 100% ao período anterior a pandemia, como é o caso no shopping da parte alta de Maceió, que já conta com um bom fluxo de visitantes, embora não ainda no padrão pré-pandemia, porque, segundo eles, nem todas as atividades retornaram, como entretenimento e a universidade próxima do local.
PREJUÍZOS
É consenso para todo o segmento que os prejuízos são diversos e continuarão a ser calculados até o fim da pandemia, uma vez que são negócios diversificados, onde estão presentes os segmentos de moda, serviços e entretenimento. Por isso é impossível imaginar, até o momento, o tamanho da perda, segundo Fabiano Said, gerente de marketing do shopping center da Mangabeiras. “Ainda é cedo para esse tipo de análise. Demos todo apoio ao lojista durante o período de fechamento e também na retomada dos negócios, diminuindo o impacto negativo nos resultados. Mas o segundo semestre já apresenta resultados melhores a respeito da recuperação”, destacou a assessoria do shopping da parte alta.
* Sob supervisão da editoria de Economia.