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Governo diz ter comunicado a moradores sobre desapropria��o

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FÁTIMA VASCONCELLOS O engenheiro Aloísio Guimarães, da Serveal, Serviços de Engenharia do Estado de Alagoas, assegura que os proprietários dos imóveis da Rua Cincinato Pinto, no Centro, foram consultados sobre a venda de seus estabelecimentos. ?Ninguém foi pego de surpresa, mas é comum haver reação em contrário, no início. Depois as pessoas vão se certificar de que não houve prejuízos com a proposta de desapropriação?. São 25 imóveis que ocupam um quarteirão inteiro da Cincinato Pinto, começando no restaurante O Amarelinho. O governo desapropriou os bens para construir um Centro Administrativo onde serão instalados órgãos públicos do Estado, que hoje funcionam distante do Palácio dos Martírios. Segundo Aloísio, como não há terreno de referência para base de cálculo do valor do bem, no Centro, o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) serviu de parâmetro, visto seu caráter oficial. De acordo com os cálculos do IPTU, o metro quadrado de um terreno na Cincinato Pinto é de R$ 194,08. Para avaliar o custo da construção foi adotada a tabela oficial do Custo Unitário Básico, válido em todo o território nacional. ?Agimos de forma técnica, com muita cautela e ética, para evitar futuros problemas com a Justiça, caso alguma pessoa envolvida decidisse contestar os valores?. O metro do terreno foi multiplicado pelo total de metros construídos. Foi acrescentado ao total mais 25% sobre o valor da Tabela de Bonificação de Despesas Indiretas (BDI). Houve, ainda, critérios para avaliar a valorização e desvalorização do imóvel, conforme a localização, tempo de vida útil da obra, estado de conservação. ?Seguimos todos os passos de uma avaliação idônea do imóvel, inclusive hoje muitos dos que resistiram já fecharam o negócio dizendo ter ficado satisfeito. Os donos dos imóveis não acharam ruim. Alguns locatários é que estão lamentando?, observou o engenheiro. Ontem, o clima de insatisfação, nesses estabelecimentos, ainda estava explícito, mas as pessoas não quiseram ser fotografadas. Numa das casas onde funciona um bar, um funcionário que não quis se identificar e confessou que ?o patrão achou pouco o valor ofertado pelo Estado. Aqui muita gente está reclamando porque a desapropriação subestimou o preço dos imóveis?, disse J. L. S.

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