Cidades
ALAGOAS TEM MAIS 112 CASOS DE COVID E 6 ÓBITOS CONFIRMADOS
Ao todo são 88.538 mil infectados e 2.121 mortos; mais de 85 mil pacientes já se curaram


Aagoas confirmou mais 112 casos e seis óbitos por Covid-19 em 24 horas, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) ontem. São 88.538 casos confirmados e 2.121 mortes desde o início da pandemia do novo coronavírus no Estado. O boletim revela também que 85.387 alagoanos já encerraram o período de isolamento social e são considerados curados da doença, por não apresentarem mais sintomas. Além disso, 2.595 aguardam o resultado de exames laboratoriais que constatem ou descartem a infecção pelo vírus. Duas mortes confirmadas nesta quinta (8) eram de pessoas residentes em Maceió e todas do sexo masculino. O homem de 84 anos não tinha comorbidades e faleceu no Hospital Humanitê; o homem de 76 anos, que também não tinha comorbidades, morreu no Hospital Vida. A Covid-19 vitimou mais quatro pessoas que moravam no interior do Estado, sendo todas as vítimas homens. O homem de 77 anos, de Girau do Ponciano, era hipertenso e diabético e morreu no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca; o homem de 72 anos, de Arapiraca, também era hipertenso e diabético e faleceu no HEA; o homem de 69 anos, de Penedo, não tinha comorbidades e morreu na Santa Casa de Maceió e o homem de 46 anos, de Igreja Nova, que era diabético e tinha doença hepática crônica, morreu no Hospital Regional de Arapiraca. Dos 1.331 leitos criados para atender, exclusivamente, pacientes com suspeita e confirmação de infecção pelo novo coronavírus, 173 estavam ocupados até às 17h da última quarta-feira (7), o que corresponde a 13% do total. Atualmente, 67 pacientes estão em leitos de UTI, 04 em leitos intermediários e 102 em enfermaria.
MS PREVÊ AQUISIÇÃO DE 140 MILHÕES DE DOSES
O Brasil mantém tratativas com nove laboratórios ou centros de pesquisa atuando em estudos e no desenvolvimento de vacinas contra a covid-19. Com os responsáveis pelas vacinas Oxford e Astrazeneca e do consórcio da OMS Covax Facility, já foram celebrados acordos para a aquisição de 140 milhões de doses no primeiro semestre de 2021, que serão disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunização. O balanço foi apresentado ontem, em entrevista coletiva do Ministério da Saúde. As nove iniciativas de pesquisa são: Oxford/Astrazeneca (Reino Unido), Sinovac/Butantan (China), Pfizer (Estados Unidos e Alemanha), Sinopharm (China), Sputinik5 (Rússia), Covaxx e Novavax (Estados Unidos), Janssen (Bélgica) e Merck (Estados Unidos, França e Áustria). No caso da vacina de Oxford, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável por sua fabricação no Brasil a partir da transferência de tecnologia do laboratório Astrazeneca, deu entrada no processo de submissão contínua na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Este é o momento em que os proponentes de uma vacina começam a fornecer informações e abrem o processo de análise pela Anvisa. De acordo com a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, há perspectiva de resultados dos estudos da Fase 3 em novembro ou dezembro. Esta é a etapa em que a substância é analisada em sua aplicação em humanos. Os testes estão a cargo da Universidade Federal de São Paulo (USP). Pelo acordo firmado, a Fiocruz vai receber o ingrediente farmacêutico ativo e deve terminar a primeira entrega de 30 milhões de doses até janeiro de 2021. Para o primeiro semestre do próximo ano, mais 100 milhões de doses. O intuito é ter no segundo semestre entre 100 e 165 milhões, totalizando entre 200 e 265 milhões no ano que vem. “Isso depende da complexidade do processo de incorporação de tecnologia”, justificou Nísia Trindade.
COVAX
Outra frente de atuação do governo brasileiro está no consórcio de países organizado pela OMS Covax facility. O secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, informou que o Brasil pagou na quarta-feira a primeira parcela. Com isso, o país passa a ter direito a resultados positivos das pesquisas e de eventuais vacinas desenvolvidas no âmbito do projeto. O País já assegurou 40 milhões de doses para o primeiro semestre de 2021. Como a aplicação pode demandar duas doses por pessoa, Franco estimou que o produto beneficie 20 milhões de pessoas, cerca de 10% da população. Foram escolhidos como público-alvo dessa vacina profissionais de saúde e pessoas que estão no chamado grupo de risco, que abrange idosos (60 anos ou mais) ou que apresentem condições médicas que as tornam mais vulneráveis à covid-19. “Já temos garantido para o primeiro semestre de 2021 o acesso a 140 milhões de doses para aderir ao nosso Programa Nacional de Imunização”, afirmou o secretário executivo do Ministério da Saúde.
PROGRAMA DE VACINAÇÃO
Caso alguma das vacinas tenha êxito nas análises, a aplicação na população, ou nos segmentos selecionados, ocorrerá pelo Programa Nacional de Imunização. A participação exigirá a oferta do CPF, como foi explicado pelo diretor do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (SUS), Jacson Venâncio de Barros.