A passos largos o turismo alagoano vem se recuperando da pandemia da Covid-19 e mostrando que as belezas naturais de Alagoas podem superar as adversidades. A malha aérea do estado vem crescendo desde julho e está atualmente com 13 voos diários, dos 26 totais, com destino a diversas cidades brasileiras. Nos primeiros meses da pandemia a quantidade de voos chegou a dois por dia, simbolizando um crescimento de até 550%. A expectativa é que o Estado receba no verão cerca 750 mil turistas entre os meses de dezembro de 2020 e março de 2021. De acordo com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo de Alagoas (Sedetur), a malha aérea no Estado vem crescendo desde julho, mês que simboliza o início da recuperação aérea em todo o país. “A Sedetur trabalha com políticas de incentivos e acordos comerciais junto às principais companhias aéreas e operadoras de turismo para incrementar a malha aérea regular e voos extras com destino a Maceió. Durante os meses mais críticos da pandemia, tivemos apenas dois voos por dia com destino a São Paulo - Guarulhos. Hoje, contudo, a situação melhorou”, pontuou. “A recuperação é clara e supera as expectativas e metas traçadas pela própria Sedetur. Ainda no início da pandemia, projetava-se uma recuperação de 30% da malha em julho, superamos este número, alcançado 35% dos voos. A meta é que em dezembro 70% dos voos já estejam operando normalmente. Pelo crescimento que vem acontecendo mensalmente, a meta pode ser superada, chegando a 80% da malha aérea vigente pré-pandemia”, destacou a assessoria do órgão.
Atualmente, o Estado conta com 13 voos diários com destino para cidades como São Paulo, Aeroporto de Guarulhos, Rio de Janeiro, Aeroporto do Galeão e Brasília. Antes da pandemia, entretanto, a frequência era de 26 operações por dia, simbolizando uma redução de até 50%. Semanalmente também há voos para Campinas (SP) e Recife (PE). Das companhias aéreas, cinco estão atuando normalmente, sendo elas a Gol, Latam, Azul, TAP e Passaredo (em parceria com a Gol).
EXPECTATIVA
Durante o mês de outubro, mesmo sendo o ‘mês das crianças’, a malha aérea se manterá com os 13 voos diários. Não há um estudo de expectativa de turistas para o feriadão de Nossa Senhora Aparecida, na segunda-feira (12), porque, devido a pandemia, os feriadões tem movimentado a cadeia do turismo pelo segmento regional, onde a grande maioria das viagens são feitas via malha viária, não dependendo tão significamente da malha aérea. Contudo, no tão esperado verão alagoano, onde a temperatura esquenta e as águas ficam mais cristalinas que o normal, e que se inicia no último mês do ano, a expectativa da Sedetur é de que o Estado receba aproximadamente 750 mil turistas entre dezembro de 2020 e março de 2021.
OUTROS VOOS
“Além dos voos regulares, teremos também os fretamentos comerciais. A CVC, maior operadora da América Latina, já anunciou oito fretamentos com destino a capital alagoana, vindos de cidades como São Paulo (SP), Campinas (SP), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Londrina (PR), Porto Alegre (RS), Cuiabá (MT) e Goiânia (GO), os voos fretados atendem aos principais mercados emissores de turistas para Alagoas. As operações têm início em 19 de dezembro e se estendem até o fim de janeiro.” A FRT Operadora será outra operadora a ter voos fretados para a capital alagoana. Serão seis aeronaves fretadas com voos partindo de Belo Horizonte (MG) entre 20 de dezembro de 2020 a 24 de janeiro de 2021. Serão mais de 1,1 mil assentos disponíveis para o fretamento durante a alta temporada de verão. Já no que tange aos voos internacionais, atualmente a malha aérea do Estado conta com dois voos regulares. Os trechos Maceió-Lisboa-Maceió acontecem às sextas e domingos em aeronave A321neoLR com capacidade para 168 passageiros. A inauguração do voo, fruto da conquista inédita do governo de Alagoas junto à companhia aérea portuguesa TAP, foi na última sexta-feira (2). A Sedetur vem trabalhando também na recuperação do voo regular direto entre Maceió e Buenos Aires que, no período pré-pandemia, acontecia sempre aos sábados. “Por conta da pandemia, a recuperação do fluxo aéreo internacional é um desafio ainda maior do que no âmbito nacional”, disse a assessoria da pasta.