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Nº 5694
Cidades

QUASE 50% DAS VÍTIMAS DE COVID EM MACEIÓ TINHAM COMORBIDADES

Diabetes, hipertensão arterial e doenças cardíacas e renais estão entre os fatores de risco mais comuns dos pacientes que morreram

Por regina carvalho | Edição do dia 30/10/2020 - Matéria atualizada em 30/10/2020 às 04h00

Dados apresentados pela Secretaria de Saúde de Maceió apontam que mais de 280 pessoas - ou 27% das vítimas que não resistiram às complicações causadas pela Covid-19 na capital - tinham diabetes. Esse foi o principal fator de risco, seguido de hipertensão arterial, com 21,6%, com mais de 200 pacientes. Já a cardiopatia está presente em 13,2% dos óbitos, perto de 134 infectados pelo novo coronavírus. Doentes renais e obesos representam mais de 8% do total de mortes pelo coronavírus em Maceió, ou mais de 80 pacientes. Já em relação aos casos confirmados para a Covid-19, segundo as comorbidades preexistentes, a cardiopatia é o maior fator de risco, com 8% e diabetes com quase 6,5%. “Segundo sexo e faixa etária do total de óbitos de 1.010 em Maceió, são 567 masculino e 443 feminino. A concentração dos casos encontra-se na faixa etária de 70 anos acima e sexo masculino”, informa, em boletim, a Secretaria Municipal de Saúde. Maceió ultrapassou mil mortes pela doença e se aproxima de 30 mil notificações. O boletim que apresenta o cenário epidemiológico na capital - que será divulgado semanalmente pela SMS - mostra que em mais de 80% dos casos confirmados não há informação sobre doenças preexistentes.

“Dos casos confirmados para Covid-19, segundo sexo e faixa etária, são 13.164 casos do sexo masculino e 16.554 casos do sexo feminino e as faixas etárias mais acometidas são 30 a 39 anos – 7.558 casos, seguido de 40 a 49 anos – 6.572 e 20 a 29 anos – 5.089 casos”, acrescenta a SMS.

Quando se fala no caso da frequência dos óbitos confirmados por Covid em Alagoas, segundo comorbidade e fator de risco, pacientes com diabetes aparecem entre o maior número de vítima, foram mais de 800 mortes nos municípios e em quase 600 não há informação sobre doenças preexistentes. As informações são da Secretaria de Estado da Saúde.

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