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Nº 5693
Cidades

CASO JONAS: FAMiLIARES FAZEM ATO E DIZEM ESTAR SEM RESPOSTAS

Familiares do pedreiro Jonas Seixas da Silva, de 32 anos, se reuniram em um ato na manhã desta quinta-feira (29), em frente ao Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), em Maceió, para cobrar respostas das autoridades competentes, quanto ao sumiço dele, que

Por Marcela dos Anjos e Pâmela de Oliveira | Edição do dia 30/10/2020 - Matéria atualizada em 30/10/2020 às 04h00

Familiares do pedreiro Jonas Seixas da Silva, de 32 anos, se reuniram em um ato na manhã desta quinta-feira (29), em frente ao Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), em Maceió, para cobrar respostas das autoridades competentes, quanto ao sumiço dele, que desapareceu no último dia 9, após uma abordagem da Polícia Militar (PM). Segundo a mãe dele, tudo o que a família sabe sobre o caso é o que passa na TV.

A família, que já fez outros protestos, formalizou denúncia ao Ministério Público do Estado de Alagoas (MPEAL) e disse que continuará com os atos. À Gazetaweb, Claudineide da Silva, mãe de Jonas, afirmou que não tem tido retorno quanto à investigação do caso.

“A gente só sabe o que passa na TV, até agora não estou sabendo de nada. Tudo que queremos hoje é que o Jonas apareça, se levaram, então devolvam. Os dois filhos dele não sabem que ele está sumido. Estamos aqui na luta e vamos continuar até ele aparecer. Esperamos, com a entrega dessa denúncia ao Ministério Público, que as investigações avancem um pouco mais”, contou. Na última terça-feira (27), uma comissão de delegados foi designada, em caráter especial, para acompanhar o caso. A Polícia Civil (PC) informou, ainda, que vai intensificar as investigações relativas ao desaparecimento de Jonas.

“Devemos iniciar os trabalhos já amanhã. Ouvir a família para identificar a origem desse desaparecimento, trabalhando com a possibilidade de homicídio. Também vamos tentar identificar essa guarnição citada e ouvir os policiais militares”, explica a delegada Rosimeire Vieira.

O caso

Jonas Seixas desapareceu no último dia 9 de outubro, após policiais militares o abordarem no momento em que ele voltava para casa e o colocarem no porta-malas do veículo. Depois disso, ele não foi mais visto. Os policiais teriam dito a Angélica, esposa de Jonas, que levariam Jonas - pai de duas crianças - para a Central de Flagrantes, no Farol, e voltariam em breve, porém seu paradeiro segue desconhecido.

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