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SISTEMA PRISIONAL ALAGOANO TESTA POUCO

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Levantamento divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aponta que o sistema prisional alagoano é um dos que menos testou para a Covid no Brasil, atrás apenas da Paraíba e do Amazonas. Os três realizaram, respectivamente, a testagem de 681, 463 e 381 servidores públicos e de pessoas privadas de liberdade. De acordo com o CNJ, em Alagoas, foram testadas para a Covid 215 pessoas recolhidas no sistema prisional e 466 servidores públicos. Apenas a Paraíba teve número inferior de presos testados, com 137. Dados publicados pela Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) apontam que, até o dia 10 de novembro, 159 servidores infectados pelo novo coronavírus foram e três casos suspeitos, além de 70 reeducandos confirmados com a doença e quatro suspeitos. Foram notificados três óbitos, todos eram funcionários do sistema prisional. Até o dia 9 de novembro foram confirmados no sistema prisional brasileiro 210 óbitos e mais de 48 mil casos de Covid. Segundo o CNJ, que utilizou dados do Infopen (sistema de informações estatísticas do sistema penitenciário brasileiro) em relação ao primeiro semestre de 2020, cerca de 437 mil indivíduos ingressaram no sistema penitenciário, enquanto outros 515 mil saíram no mesmo período. Em nota, a assessoria da Seris informa que Alagoas é um dos estados com menos casos de Covid entre presos e sem óbitos de reeducandos. “A Gerência de Saúde vem acompanhando diuturnamente todos os casos, realizando uma busca ativa em todas as unidades prisionais, a fim de evitar a propagação do vírus. Todos os presos, sem exceção, que apresentam ao menos dois sintomas de síndrome gripal, sendo um respiratório, são devidamente testados”, explica a Seris. “Ainda que a maioria das unidades penais tenha adotado medidas para reduzir o fluxo de indivíduos durante o contexto da pandemia (seja pela suspensão das visitas, adotada na quase totalidade dos estados, ou pela suspensão da realização de atendimentos e atividades), é inevitável que os diversos profissionais que atuam nesses estabelecimentos sigam transitando entre as unidades e suas residências – o que os coloca como potenciais agentes de circulação do vírus para dentro e fora das prisões”, diz trecho do posicionamento do CNJ sobre o desafio de evitar a proliferação da Covid dentro dos presídios.

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