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Nº 5693
Cidades Maceió, 23 de julho de 2020 
Movimentação de pessoas no centro do comércio de Maceió. Alagoas - Brasil.
Foto: ©Ailton Cruz

MULHERES VIVEM QUASE DEZ ANOS A MAIS QUE HOMENS EM ALAGOAS

Segundo estimativa do IBGE, expectativa de vida no Estado cresceu quatro meses em 2019 e chegou a 72,7 anos

Por Jamylle Bezerra | Edição do dia 27/11/2020 - Matéria atualizada em 27/11/2020 às 04h00

A expectativa de vida de uma pessoa nascida em Alagoas cresceu quatro meses em 2019, em relação ao ano anterior, chegando a uma média de 72,7 anos. Os dados foram divulgadas nessa quinta-feira (26), por meio do estudo Tábuas Completas de Mortalidade para o Brasil, do IBGE. A expectativa no estado é a 6º menor do Brasil, ficando abaixo também da expectativa do Brasil. O estado alagoano ficou à frente apenas do Amazonas (72,6), Roraima (72,4), Rondônia (71,9), Piauí (71,6) e Maranhão (71,4). No Brasil, a média observada foi de 76,6 anos. A pesquisa também mostra que a longevidade feminina em Alagoas é, em média, nove anos e meio acima da dos homens, a maior diferença registrada entre todas as unidades da federação. As mulheres alagoanas tinham a expectativa de viver, em média, 77,5 anos, já os homens, 67,9 anos. A expectativa de vida fornecida pelo estudo é um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.

MORTALIDADE INFANTIL CAI

A mortalidade infantil em Alagoas caiu de 17,3 por mil em 2018 para 16,4 por mil em 2019. O resultado fez o estado ultrapassar Amazonas e Roraima no ranking nacional, já que ambos registraram taxa de 16,7 por mil. Mais uma vez, houve diferenças entre homens e mulheres em Alagoas. A taxa de mortalidade infantil para os meninos era de 16,9 por mil em 2019, e a das meninas era de 15,8 por mil. A meta dos objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS) para o Brasil é de, até 2030, reduzir a mortalidade neonatal para, no máximo, 5,0 por mil e a mortalidade de crianças menores de 5 anos para, no máximo, 8,0 por mil. O Espírito Santo é o estado brasileiro com menor taxa de mortalidade infantil (7,8 óbitos a cada mil nascidos vivos). Já o Amapá tem o maior índice entre os estados (22,6 por mil), atingindo quase o triplo de mortes do ES.

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