A Braskem divulgou, ontem, o acréscimo de mais R$ 3 bilhões em custos e despesas adicionais para a implementação de medidas definidas pela Agência Nacional de Mineração (ANM) para fechamento das minas instáveis de extração de sal em bairros de Maceió. Após o anúncio, as ações da empresa apresentaram queda.
No balanço financeiro do terceiro trimestre, a Braskem havia informado provisões de cerca de R$ 8 bilhões relacionado ao afundamento de solo que autoridades atribuem à atividade de mineração da Braskem e que forçou a realocação de milhares de moradores de quatro bairros de Maceió. Isso significa que as despesas relacionadas ao fenômeno somam agora cerca de R$ 11 bilhões ou 70% da receita líquida da empresa entre os meses de julho e setembro. Os recursos devem ser investidos ao longo dos próximos três anos no fechamento de minas e no preenchimento, com material sólido, de determinados poços adicionais de extração de sal. A empresa informou, ainda, que não estão descartadas novas provisões relacionadas à situação dos bairros do Pinheiro, Mutange, Bom Parto e Bebedouro, afetados pelo afundamento do solo, na capital alagoana..