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Nº 5856
Cidades

ALAGOAS É O 4º ESTADO QUE MENOS TESTOU POPULAÇÃO PARA COVID

Pouco mais de 300 mil alagoanos fizeram algum tipo de teste, o que corresponde a 10% da população

Por Hebert Borges | Edição do dia 02/12/2020 - Matéria atualizada em 02/12/2020 às 04h00

Alagoas é o segundo estado do Nordeste, e o quarto do Brasil, com menor percentual de testagem da população para atestar a infecção por coronavírus. Dados da PNAD COVID19, divulgada nesta terça-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, até outubro, de cada 10 alagoanos, um realizou algum teste. Na Região, Alagoas está empatado com Maranhão e à frente de Pernambuco, que testou 7,9% da população. Em números absolutos, o número de pessoas em Alagoas que fizeram algum teste de diagnóstico da Covid-19 chegou a 334 mil, o que corresponde a 10% da população. Desse total, 104 mil afirmaram ter testado positivo para a doença, o que corresponde a 31% das pessoas que fizeram teste e a 3,1% da população total. Em agosto, quando essas informações começaram a ser disponibilizadas, 287 mil haviam feito algum teste e 96 mil haviam recebido o diagnóstico positivo para o novo coronavírus. Em relação aos grupos de idade, pessoas entre 30 e 59 anos de idade (14,3%) e 20 e 29 anos (10,6%) fizeram mais testes do que idosos acima dos 60 anos (10%). Sobre os aspectos de rendimento e escolaridade, o percentual de realização dos testes foi maior no grupo das pessoas que ganhavam mais de quatro salários mínimos (28,6%) e que tinham nível superior completo (21,3%). Entre as unidades da Federação, o Distrito Federal (23,9%) teve o maior percentual de pessoas que realizaram testes até outubro, seguido pelo Piauí (19,1%) e por Goiás (18,9%). Os menores percentuais foram registrados em Pernambuco (7,9%), no Acre (7,9%) e em Minas Gerais (9,3%). Os exames mais realizados até outubro foram o teste rápido com coleta de sangue por um furo no dedo (199 mil) e o exame com sangue retirado na veia do braço (105 mil). Outros 65 mil fizeram o SWAB, procedimento em que o material é coletado com cotonete na boca e/ou nariz do paciente. A pesquisa também apontou uma estabilidade em relação ao mês de setembro no contingente daqueles que relataram ter algum sintoma de síndromes gripais. Em outubro, 114 mil pessoas afirmavam ter algum dos sintomas abordados pela pesquisa, dentre eles, tosse, febre e dificuldade para respirar. Esse número representa 3,4% da população alagoana. Em maio, quando a pesquisa foi iniciada, 405 mil, ou 12,1% dos alagoanos, apresentavam algum dos sintomas.

DISTANCIAMENTO

Em outubro, a flexibilização das pessoas quanto ao distanciamento social continuou crescendo em Alagoas. O número de pessoas que não tomou nenhuma medida de restrição para evitar o contágio pelo novo coronavírus aumentou 70 mil em um mês, chegando a 236 mil pessoas, o que equivale a 7% dos 3,34 milhões residentes no Estado. Do mesmo modo, o grupo de pessoas que ficou rigorosamente isolado reduziu para 343 mil, menos 148 mil na comparação com setembro.

A maior parte da população (1,45 milhão) afirmou ter ficado em casa e só saído por necessidade básica, 149 mil a menos na comparação com setembro. Já quem reduziu o contato com outras pessoas, mas continuou saindo de casa ou recebendo visitas somou 1,29 milhão. Esse número aumentou em 229 mil de um mês para o outro.

ESTUDANTES

A pesquisa também mostra que, em outubro, dos 840 mil estudantes que estavam matriculados em escolas e universidades, 141 mil (16,8%) não tiveram atividade escolar. Esse número mantém estabilidade em comparação ao mês de setembro. A maioria, 693 mil (82,4%), teve alguma tarefa escolar. Já o restante estava de férias (0,8%). Do total de estudantes com atividade escolar, 356 mil (51,4%) tiveram tarefas para realizar durante cinco dias da semana. Outros 16 mil estudantes (2,4%) só tiveram atividades uma vez por semana.

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