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Nº 5861
Cidades

SESAU DIZ QUE VAI AGUARDAR MS E ESPERA VACINA EM FEVEREIRO

Para secretaria, aquisição de imunizante com eficácia comprovada contra a doença é de responsabilidade do governo federal

Por regina carvalho | Edição do dia 15/12/2020 - Matéria atualizada em 15/12/2020 às 04h00

Mesmo com o interesse já declarado de alguns estados e municípios que anunciaram a possibilidade de aquisição por conta própria de vacinas contra a Covid, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) decidiu que vai esperar pelo Ministério da Saúde e diz confiar na imunização a partir de fevereiro. “A Sesau entende que a aquisição de uma vacina com a eficácia comprovada contra a Covid-19 é de responsabilidade do Ministério da Saúde (MS), do Governo Federal. O Estado de Alagoas tem acompanhado e dialogado com o Ministério da Saúde sobre o Plano Nacional de Imunização e tem a plena confiança que a partir de fevereiro de 2021, as vacinações em Alagoas serão iniciadas, priorizando os grupos de risco”.

Já a Secretaria Municipal de Saúde informou que a Gerência de Imunizações de Maceió está em fase de articulação e elaboração de estratégias para a vacinação contra Covid-19. “Por estarmos em fase de transição de gestão e os parâmetros por parte do Ministério da Saúde ainda estarem em fase de aprimoramento com programação para 2021, o corpo técnico da Gerência de Imunização aguardará o próximo gestor para validação de tais estratégias”, diz nota da SMS. Pauline Pereira, presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), voltou a afirmar que os prefeitos veem risco à estabilidade política e social, caso estados e municípios com melhor situação financeira negociem diretamente a compra da Coronavac com o Instituto Butantan. “Como em todas as campanhas de vacinação cabe aos prefeitos, a logística , armazenagem , distribuição e aplicação. Sem calendário , data e fonte de financiamento os prefeitos, mais uma vez, serão responsabilizados”, explica a prefeita Pauline Pereira. No último dia 8, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) - em nota assinada por todas as entidades municipalistas - pediu que o governo federal “assuma de uma vez por todas sua responsabilidade prevista na legislação, adquirindo, programando e distribuindo insumos e vacinas necessários para o atendimento equânime de toda a população brasileira, evitando, desta forma, o acirramento do conflito federativo.

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