O número de casos de Covid-19 em Alagoas, junto ao número de óbitos, cresce a cada dia. Com esse repique da pandemia, que vem assustando muitos alagoanos, voltou a crescer em até 30% a procura por máscaras nas farmácias de Alagoas. O aumento só não é maior que o sentido em suplementos vitamínicos, como Vitamina C, D e na parte medicamentosa, com ivermectina e azitromicina, que tiveram crescimento de até 35% em sua procura.
Segundo José Valdo, dono de uma farmácia no bairro de Salvador Lyra, parte alta da capital, a procura por produtos como ivermectina, azitromicina e vitamina C aumentou em até 35%. “Aumentou e muito a procura em comparação a normalização que teve no fim do ano passado. Acredito que seja um aumento de até 35%, o que é muita coisa. E, claro, sabemos que esses produtos não são efetivos contra a Covid, mas as pessoas adotaram eles como remédios para prevenção, mesmo sem base. Chegam aqui com receitas pedindo vitamina C, Ivermectina e azitromicina, aí temos que passar”, disse o farmacêutico. Ele contou também que produtos como máscaras também tiveram aumento, mas não tão acentuado. Para o profissional, a procura por esses produtos aumentou em torno de 30%, o que é mais que o período de fim de ano, porém, menos que o período inicial da pandemia, onde a procura ‘deslanchou’. “Acredito que o aumento só não foi maior porque as pessoas começaram a comprar aquelas artesanais também, o que acaba refletindo na venda das farmácias.” No que diz respeito a venda de máscaras, ele contou que as individuais saem com mais frequência, chegando a custar R$2,00 e R$55,00 a caixa completa, com cinquenta unidades, a depender do fabricante. Em outras farmácias o valor encontrado foi parecido, com pequenos acréscimos. Por exemplo, em uma farmácia em Marechal Deodoro, o valor da caixa chegou a custar R$60. Misael Araújo, dono de duas farmácias no município de Marechal Deodoro, também notou o aumento na procura por suplementos vitamínicos, como a Vitamina C com zinco e a vitamina D, em seus diferentes tipos. Segundo o profissional, esses produtos, mais outros da parte medicamentosa, como ivermectina e azitromicina, cresceram em torno de 30% nesse começo de ano. “Máscaras também estão com procura acentuada, o que não é novidade. A novidade é o pessoal comprar em caixas. Acredito que seja para poder distribuir com a família e garantir que não falte. Agora o álcool 70%, dessa parte de higiene, acho que foi a única coisa que não aumentou. Acho que porque estamos com outras alternativas para limpeza agora, então a tendência é que a procura seja moderada. Não é como antes, que chegava a faltar nas farmácias, por exemplo”, finalizou o farmacêutico.