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Nº 5759
Cidades

M�dium esp�rita fala sobre o amor em palestra no Deodoro

A fome, a miséria, a violência e os males que assolam o Brasil são conseqüência das injustiças sociais que nós próprios promovemos. Essa é a visão do médium espírita baiano Divaldo Franco, que está em Maceió, proferindo uma série de palestras promov

Por | Edição do dia 03/01/2004 - Matéria atualizada em 03/01/2004 às 00h00

A fome, a miséria, a violência e os males que assolam o Brasil são conseqüência das injustiças sociais que nós próprios promovemos. Essa é a visão do médium espírita baiano Divaldo Franco, que está em Maceió, proferindo uma série de palestras promovidas pela Federação Espírita do Estado de Alagoas (FEEAL), em comemoração aos 96 anos de fundação da entidade. “Só existe grande miséria porque existe grande fortuna. As pessoas hoje querem ter e poder. Falta em cada um o conceito da misericórdia divina. Quando temos o conceito de Deus, percebemos que o poder só é válido se formos ‘nós’ e não apenas ‘eu’. Por isso, muitas pessoas estão buscando alternativas de natureza transcendental, pois elas estão percebendo que o materialismo é frustrante. As coisas materiais, o ter e o poder, não podem barrar a velhice, a morte. Então de que adianta tê-los?”, questiona. “Daí surge a amargura pelo que fizemos e por aquilo que deixamos de fazer”, completa. Divaldo Franco nasceu em Feira de Santana/BA e apresentou seus dons de mediunidade aos cinco anos de vida. Já psicografou mais de 150 obras e é considerado o maior orador da doutrina espírita no Brasil. Ontem à noite, ele proferiu palestra no Ginásio do Sesi, da Cambona, sob o tema “Depressão”. Hoje, das 9h às 17h, ele estará no Teatro Deodoro, ministrando seminário sobre “Amor, Imbatível Amor”. Ele explica que a doutrina espírita tem respostas e como conseqüência atende às necessidades do ser humano. “A ciência e a tecnologia deram muitos confortos ao homem, mas não solucionaram os problemas dele. Drogas, alcoolismo, violência, desequilíbrios psicológicos demonstram que as grandes conquistas não resolvem os problemas da sociedade. Por isso, o espiritismo está ganhando novos adeptos, e propõe o encontro do indivíduo com a realidade pessoal, sendo feliz hoje, não ambicionando além do que se pode reter e aprendendo a ser feliz com o que se dispõe”. Sobre o ano de 2004, ele considera apenas como uma mudança no calendário. “Se os governantes trabalharem na base (a educação), combatendo as injustiças sociais, podemos esperar um ano melhor. Esperamos isso das autoridades em 2004. Esperamos que haja o despertar para uma consciência mais ética, social e humana, tornando as criaturas mais felizes”, conclui.

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