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RITMO LENTO DA VACINAÇÃO PREOCUPA ESPECIALISTAS

Expectativa é que produção de imunizantes só seja acelerada no final do primeiro trimestre deste ano

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Na corrida contra o tempo, o ritmo lento da imunização contra a Covid gera preocupação de especialistas. Sem número suficiente de vacinas até agora, demora-se para controlar a pandemia do novo coronavírus nos estados, o que pode levar ainda a ocorrência de muitas mortes. A expectativa é que ao fim do primeiro trimestre deste ano a produção de imunizantes esteja acelerada mas, até lá, os alagoanos terão de esperar pacientemente a sua vez, respeitando as medidas já anunciadas. “A preocupação é imensa sobre a escassez de vacinas fornecidas pelo governo federal, que não garantiu ainda a quantidade suficiente para cobrir a porcentagem de 70% da população brasileira e, desta forma, demoraremos meses para vacinar o suficiente para controlar a pandemia”, lamenta a médica infectologista Sarah Dominique. Para Sarah, que atua como gerente médica do Hospital da Mulher, não há descontrole da Covid-19 em Alagoas. Há, segundo ela, um aumento do número de casos, mas que por enquanto há leitos para atender a população alagoana. “Preocupa o número de óbitos e o número de casos crescentes. A avaliação diária feita pelo Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs) e o gabinete de crise da Sesau, tem sido fundamental para que a oferta de leitos evite o colapso”, declara a médica. Na avaliação do infectologista Reneé Oliveira, o ritmo lento de vacinação preocupa e deve continuar assim ainda por alguns meses, até que a FioCruz e o Instituto Butantan acelerem a produção de vacinas. “O ritmo é lento e não tem vacina porque se espera os insumos. Acredito que a partir de março haja uma aceleração dessa produção”, explica o médico. O infectologista afirma que, além da escassez de imunizantes até para os grupos prioritários, há denúncias de pessoas que furam a fila da vacina de Covid, que deveria chegar a todos os profissionais de saúde que atuam na linha de frente ao novo coronavírus. “Realmente essa é uma questão complicada, principalmente nesse estado emocional que nos encontramos. O Ministério Público está acompanhando esses casos e isso é bom. Acredito que a partir de março a produção de vacinas melhore”, detalha Oliveira. Até a última quinta-feira (28), Alagoas tinha recebido cerca de 128 mil doses de imunizantes do Instituto Butantan (Coronavac) e da FioCruz (Astrazeneca) que deverão imunizar por volta de 77 mil pessoas residentes em Alagoas. No dia 18 de janeiro, cerca de 87,7 mil vacinas da Coronavac chegaram a Alagoas; no dia 24 (domingo) foram 27,5 mil doses da Astrazeneca e, no dia 25 do mesmo mês, mais 12,5 mil também da Coronavac.

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