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PROFESSORES QUEREM VACINAÇÃO PARA AULAS SEREM RETOMADAS

Categoria pressiona o governo do Estado por protocolos mais rígidos de segurança sanitária para a volta às salas de aula

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Representantes do Sinteal protestaram em frente à Secretaria Estadual de Educação para exigir imunização
Representantes do Sinteal protestaram em frente à Secretaria Estadual de Educação para exigir imunização -

Profissionais da educação protestaram na manhã de ontem por vacinação e protocolos mais rígidos de segurança sanitária em frente à Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Com o aumento na proliferação da Covid-19 no estado, os profissionais demonstraram preocupação com o protocolo de retorno do governo, que classificaram como ‘insuficiente’. Segundo a vice-presidente do Sinteal, Célia Capistrano, a preocupação dos profissionais é com a falta de garantias quanto aos protocolos de retorno. “Ninguém é contrário ao início das aulas, mas queremos que iniciem no momento em que houver testagem em massa e vacinação para todos os trabalhadores e para a comunidade. O governo publicou o protocolo de retorno, mas isso não é suficiente. É preciso dar condições aos trabalhadores”, afirmou a sindicalista. No ato simbólico, com um número reduzido de participantes, tendo em vista a pandemia, os servidores pediram uma audiência com o secretário de Educação, para dialogar sobre essas demandas. Dentre outras pautas, a gestão do novo ano letivo também é uma incógnita para os servidores. Como o ano letivo de 2020 não acabou, a proposta da Secretaria é fazer um currículo contínuo, mas o sindicato pede esclarecimentos sobre como serão administradas as demandas de conteúdo. “São dois anos em um só, que eles ainda vão ter que explicar como vai funcionar. É importante dar condições para que esses profissionais não saiam prejudicados”, aponta a vice-presidência. O gozo das férias no período pandêmico e problemas com o pagamento das progressões por titulação também foram questões levantadas no ato. Os servidores destacaram, ainda, as dificuldades com o próprio Sistema de Gestão do Estado de Alagoas (Sageal) disponibilizado pela Seduc. “Nós já tivemos diversas conversas com a Secretária de Educação, e eles ficaram de aperfeiçoar o sistema, mas ele continua trazendo muitos transtornos. Muitos professores só conseguem acesso para cadastrar conteúdos, notas ou rendimentos, um trabalho diário, tarde da noite ou de madrugada”, explica Célia. Para os servidores, o desejo é de buscar um consenso com a secretaria, principalmente no tocante à segurança do retorno às aulas presenciais para profissionais e alunos. “Queremos sair daqui com uma data de reunião, porque não podemos ficar sem resposta”, concluiu Capistrano. Em nota divulgada após os protestos, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) afirmou que a reivindicação dos professores por vacinação é ‘válida’ e que os devidos encaminhamentos já estão sendo feitos pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Também marcaram uma reunião com a categoria para o dia 18. Sobre a reclamação dos servidores com o funcionamento do Sistema de Gerenciamento Escolar (Sageal), a secretaria disse que o sistema “passa por melhorias” e que as falhas já foram identificadas. O problema deve ser sanado nas próximas semanas, segundo a Seduc.

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