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Nº 5822
Cidades

Iteral vistoria terra para novos assentamentos

O Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral) inicia na próxima segunda-feira, uma série de vistorias em propriedades das regiões do agreste e sertão do Estado, candidatas à compra, pelo Banco da Terra, para a implantação de novos assentamen

Por | Edição do dia 05/04/2002 - Matéria atualizada em 05/04/2002 às 00h00

O Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral) inicia na próxima segunda-feira, uma série de vistorias em propriedades das regiões do agreste e sertão do Estado, candidatas à compra, pelo Banco da Terra, para a implantação de novos assentamentos rurais. A transação será efetuada com os recursos federais da ordem de R$ 2,5 milhões, distribuídos em 14 Estados da Federação para beneficiar 6.221 famílias de agricultores. A vistoria será realizada por três equipes do órgão, formadas por dois agrônomos e um topógrafo. Desta vez ficarão de fora terras da região da Zona da Mata, pois possuem valor de compra muito elevado. Para se ter uma idéia, um hectare nesta localidade custa em torno de R$ 1.900,00, enquanto no Sertão esta mesma área tem seu valor reduzido para R$ 400,00. Segundo o presidente do Iteral, Roberto Paiva, os R$ 2,5 milhões fazem parte do montante de R$ 18 milhões solicitado pelo Iteral para assentar mais de mil famílias. Entretanto, o restante das parcelas será liberado após a utilização de 80% do primeiro lote. Parte dos R$ 2,5 milhões - cerca de R$ 1,5 milhão - serão destinados à aquisição de terras, e o restante empregado em projetos de infra-estrutura nos assentamentos, a exemplo da construção de casas, fossas sépticas e redes elétrica e de água. “O dinheiro que sobra geralmente é aplicado na construção de escolas e na pavimentação do acesso aos assentamentos”, explicou Paiva. O Iteral está adquirindo mais duas propriedades no município de Pão de Açúcar. Trata-se das fazendas “Mata da Onça” e “Marizeiro”. De acordo com Paiva, serão assentadas 19 famílias, em uma área total de 362 hectares. O empreendimento agrário custou aos cofres públicos R$ 264.294,00.

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