A Secretaria de Administração anunciou, ontem, que vai haver alterações no edital do concurso para o preenchimento de 2.700 vagas na Secretaria Estadual de Saúde. Segundo o secretário Valter Oliveira, são mudanças que visam aperfeiçoar ou corrigir pequenas distorções. “Recebemos ofícios de diversos sindicatos ligados à área da Saúde, com vários questionamentos acerca do edital do concurso. Muitos afirmaram que o mesmo continha alguns erros e fizeram críticas. Porém, das questões levantadas, 95% não tinham fundamento, pois o que ocorreu, na verdade, foi uma leitura errada desse edital. Houve uma má interpretação por parte de quem o leu”, afirmou Valter Oliveira, acrescentando que as mudanças não prejudicarão os candidatos inscritos, já que não vão alterar o conteúdo programático do concurso. No cargo de médico neonatologista, por exemplo, o edital diz que o candidato tem de ter curso completo de Medicina, com especialização em Neonatologia. “Mas os médicos disseram que não há essa especialização e que o candidato precisa ter é especialização em Pediatria. Então, vamos fazer essa modificação”, disse. Titulação Também vai haver modificação na titulação, ou seja, na pontuação dos títulos que o médico precisa apresentar. Vamos separar os termos especialização e especialista, que são coisas distintas, ou seja, a especialização é quando o médico é residente em uma especialidade. Já o termo especialista não decorre da residência, mas de cursos que ele participa”, explicou. Sobre a questão de que não foram contemplados cargos de auxiliar de radiologia e auxiliar de laboratório para os deficientes visuais, ele afirmou que são cargos que não estão contemplados na estrutura do Estado e não estão previstos em lei. O novo edital deverá ser publicado na edição de hoje do Diário Oficial do Estado ou, no mais tardar, na edição da próxima segunda-feira.