Com a proliferação do coronavírus vieram as medidas restritivas que buscavam ao máximo conter o número de infecções, sendo o isolamento social a mais seguida ao redor do mundo. Na prática, o hábito de ficar em casa 24 horas por dia é mais difícil do que aparenta. Ao longo da pandemia, diversos estudos abordaram o tema do isolamento e os diversos prejuízos que ele pode causar a saúde mental do indivíduo. Não tardou até a população procurar alternativas de lazer durante esse momento, as praças da capital alagoana tornaram-se uma opção viável. “Eu não tinha o costume de frequentar a praça do meu bairro antes da pandemia, mas agora venho quase diariamente, é ótimo para espairecer, não aguentava mais ficar em casa. Como moro com minha mãe e meus irmãos, tomo todos os cuidados na rua para não me contaminar. Saio sempre de máscara e com álcool em gel na bolsa”, relata a estudante de contabilidade Anna Lívia. A universitária conta ainda um hábito que desenvolveu conforme frequentava a praça. “Aprendi a jogar xadrez e agora me divirto bastante com os idosos que ficam aqui”, comenta.
ATIVIDADES FÍSICAS
A Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Sudes) informa que as praças seguem com movimento normal e estão sempre dentro da programação de manutenção. Além disso, continuam dentro da programação de desinfecção de áreas públicas.
Desde julho do ano passado, as praças foram reabertas para a população com a permissão da prática de atividades físicas individuais, conforme consta no decreto municipal Nº5992a. As recomendações eram, distância de 10 metros no mesmo fluxo e 2 metros no fluxo contrário.
CARNAVAL
Durante o feriado de Carnaval, o movimento nas praças da cidade diminuiu consideravelmente. As praias da capital também seguem com baixa movimentação, o fluxo de turistas foi abaixo do verificado em anos anteriores.
* Sob supervisão da editoria de Cidades.