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Nº 5759
Cidades

Mudan�as no tr�nsito do Farol dividem opini�o p�blica

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Por | Edição do dia 10/01/2004 - Matéria atualizada em 10/01/2004 às 00h00

O maceioense está apreensivo e dividido com a mudança anunciada pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) na Avenida Tomaz Espíndola. Os pontos de discordância são a construção de um canteiro central, que as pessoas acham que vai reduzir o fluxo de veículos devido ao estreitamento na pista de rolamento; bem como a transferência dos pontos de ônibus para a Ladeira Geraldo Melo. O gerente do Autoposto Avenida, próximo ao Colégio Madalena Sofia, Fábio José da Silva, disse que tomou conhecimento do projeto da SMTT através da imprensa e considera viáveis algumas alterações. “Achei correto proibir a passagem brusca para as vias paralelas. O trânsito realmente fica congestionado quando os veículos param no intuito de pegar a outra rua. Numa via principal, isso é inconcebível. Em oito anos trabalhando aqui tenho visto muita barberagem aqui. Tem motorista que entra na contramão descaradamente, na Rua Afonso Pena, apesar de a placa está bem visível proibindo a manobra. O que não entra na minha cabeça é como vai ser feito o canteiro central. A pista já é estreita e vai piorar. Também nunca vi ponto de ônibus em ladeira. O resto das idéias contidas no projeto são aceitáveis”, avaliou. Já a artesã Élcia Polinário Ferreira, residente nas imediações da Tomaz Espíndola, acha que a SMTT deve demorar um pouco mais para implementar a mudança. “Quando há uma mudança o povo demora para se acostumar, imagine havendo um prazo curto para a divulgação da mudança. É precipitado alterar o trânsito já no início do ano letivo. A SMTT devia fazer uma campanha maciça na televisão, que é um veículo com penetração em todas as classes sociais, antes de promover qualquer mudança. Para mim, não ficou clara a idéia do canteiro na Tomaz Espíndola. A pista precisa ser enlarguecida, não o contrário. O ponto de ônibus na ladeira também não vai ficar conveniente”, opinou. Segundo o funcionário público Ozéias Cardoso dos Santos, a SMTT tinha mesmo que dar um basta para a conversão abusiva feita pela maioria dos motoristas na Tomaz Espíndola. Mas ele também questiona a novidade do canteiro. “A gente não entende de engenharia de tráfego, mas é duro conceber que o canteiro vai melhorar o fluxo. O ponto de ônibus na ladeira é outra aberração. Vamos aguardar para ver, até porque acredito que os próprios dirigentes da SMTT vão fazer ajustes do projeto quando verificar na prática se houve ou não melhorias”.

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