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Pandemia

‘ESTAMOS ATRAVESSANDO UM MOMENTO CRÍTICO’, DIZ MÉDICA’

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Glauciane reforça que, por outro lado, não há evidências científicas ainda que apontem relação direta do aumento de casos na população jovem em virtude da vacinação de idosos. A infectologista faz uma avaliação deste momento da pandemia em Alagoas. “Estamos atravessando um momento crítico e delicado em todo o nosso país, e os números da pandemia no nosso estado mostram esta realidade: taxa de ocupação alta, aumento significativo do número de pessoas infectadas e muitas mortes diárias. Nós precisamos do apoio da população no respeito às medidas de distanciamento social e ações sanitárias. Continuaremos, enquanto profissionais de saúde, com o nosso trabalho árduo, diuturnamente prestando serviços de cuidados clínicos à sociedade e levando ao público informações técnicas baseadas em evidências científicas”, finaliza Glauciane Fernandes, médica infectologista Hospital Metropolitano de Alagoas.

SEGUNDA ONDA

Sobre o avanço da doença entre os mais jovens, o diretor médico da Santa Casa de Maceió, Artur Gomes Neto, diretor médico da Santa Casa de Maceió, declara que essa situação está acontecendo desde a segunda onda. “Mais jovens contaminados e adoecendo gravemente mais do que antes. Isso se deve pela maior exposição desse grupo de pessoas em aglomerações e sem usar máscaras. Possivelmente pode ser pelo maior poder de disseminação da nova cepa brasileira”, avalia. A Gazeta pergunta, na avaliação de Artur Gomes, se há relação entre a ampliação da vacinação em idosos e o aumento de casos entre os jovens. “Os idosos estão sendo vacinados e certamente essa proteção imunológica tem impacto na redução do número de casos nessa população. Alagoas é um dos estados que até o momento tem tido controle mais eficaz no Brasil. Isso é decorrente do número de leitos que foram disponibilizados pelo setor público e por ter uma rede hospitalar privada e filantrópica de apoio, ampla. Felizmente médicos especialistas de boa formação ajudaram a construir os nossos protocolos. Isso foi fundamental para não se criar uma expectativa de cura com tratamentos não fundamentados cientificamente dando uma falsa sensação de segurança”, conclui. RC

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