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PINHEIRO: CONSTRUÇÃO CIVIL PRESSIONA POR DECISÃO

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As seguradoras reduziram a abrangência da área em que se recusam a emitir as apólices de seguros em bairros de Maceió que foram direta ou indiretamente afetados pela mineração. Agora, as grandes companhias delimitaram um raio de 1 km além do mapa de risco. Apesar do recuo, a construção civil mantém o discurso de que a decisão das empresas de seguro foi precipitada e absurda. Entidades que militam no setor avaliam que apenas os estudos geológicos deveriam ser considerados. Os prejuízos pela suspensão dos financiamentos, decidida pela Caixa, ainda são mensurados. O presidente da Ademi/AL [Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Alagoas], Jubson Uchôa, informou que as tratativas da financiadora com as seguradoras estão bem avançadas em nível nacional. Reuniões locais também estão acontecendo para discutir o assunto, que já ganhou ampla repercussão. “As seguradoras, conforme a Caixa nos informou, estão reduzindo a área de abrangência. Indicaram, de maneira absurda e sem amparo técnico, atingir uma área que ultrapassaria em até 3,5 quilômetros o mapa de risco elaborado pela Defesa Civil, Serviço Geológico do Brasil e pela própria Braskem, o que é uma aberração. Agora, reduziram para um quilômetro além”, revelou. Uchôa diz que o ideal, conforme o segmento aceita, seria a delimitação ultrapassar o mapa entre 100 metros e 500 metros. “O prazo que nos foi dado é que, até o fim deste mês de abril, a situação estaria solucionada”, destaca. Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado de Alagoas (Sinduscon/AL), Alfredo Brêda, o cenário é tão inusitado que ainda nem foi possível mensurar os efeitos desta decisão da Caixa, em conluio com as seguradoras. Ele revela que, pelo menos, 14 empreendimentos imobiliários estão enquadrados nesta decisão que suspendeu os financiamentos, fora os inúmeros imóveis particulares em processo de financiamento. “Sabemos que existem alguns empreendimentos em financiamento, já aprovados pela Caixa, ou para financiar, que estão impedidos, neste momento, por conta desta questão das seguradoras. Recebi uma ligação, na quinta-feira da semana passada, do vice-presidente de Habitação da Caixa, que pediu para que o setor tivesse um pouco de paciência, que a solução estava bem encaminhada, e que, nos próximos dias, vai se resolver”, relata. Brêda diz que pediu celeridade ao representante da financiadora e acredita que, possivelmente, nos próximos dez dias, o problema estará equacionado e todos os empreendimentos, de acordo com a nova conversa com as seguradoras, estariam liberados.

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