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Nº 5798
Cidades

Tecnologia n�o reduz filas para emiss�o de documento no Instituto de Identifica��o

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Por | Edição do dia 16/01/2004 - Matéria atualizada em 16/01/2004 às 00h00

O novo sistema implantado para reduzir o prazo de emissão da carteira de identidade, o que resultaria na agilização do atendimento, parece não estar dando certo. Todos os dias, centenas de pessoas são obrigadas a enfrentar longas filas esperando receber uma ficha para solicitar a cédula de identificação. “Cheguei às 4 horas e não fui atendida”, reclama Maria Edenilda Silva, empregada doméstica que pelo quarto dia consecutivo foi ao Instituto de Identificação, no Centro, tentar obter a segunda via da identidade. A insatisfação dos usuários é crescente. E a tendência é de que os problemas se agravem, pois este ano deverá ser ainda maior a procura, em função da eleição municipal de outubro. Em ano eleitoral a procura pelo documento de identidade costuma triplicar. O próprio diretor do instituto, Niplon Santos, reconhece que a situação é grave e que tem sido impossível atender à demanda diária. Ele esclarece, no entanto, que o problema não está no sistema eletrônico implantado. Este, ressalta Niplon, funciona satisfatoriamente. A causa da limitação do atendimento em 100 pessoas por dia é o espaço físico do instituto. Mesmo tendo sido reformado e ampliado recentemente, o prédio não comporta um número de pessoas acima desse limite. “Não posso colocar 200 pessoas num espaço onde só cabem 98”, afirma o diretor. A solução, admite ele, seria deixar a sede atual, onde também funciona a parte administrativa, unicamente para o serviço de emissão da identidade, ou a aquisição de um imóvel mais amplo para esse atendimento. Segundo Niplon Santos, a questão está sendo analisada pela Secretaria de Defesa Social, a quem o instituto é vinculado. Outra causa para as longas filas, apontadas pelos usuários, é que muitas vezes o sistema eletrônico fica off line (sai do ar) e passa horas sem que os funcionários possam fazer o atendimento. “Não sei quem vai resolver nem o que será feito, mas do jeito que está é desrespeitoso com as pessoas”, reclama a aposentada Maria Cícera Silva, 76, cujo neto chegou no instituto às 4h30 da madrugada de ontem para garantir que ela fosse atendida.

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