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ALDEIAS DE AL REGISTRAM 303 CASOS DE COVID E OITO MORTES

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Dados atualizados esta semana pelo painel de informações interativas sobre a pandemia do Covid-19 em Alagoas mostram que oito indígenas não resistiram à doença e há 303 casos confirmados de infecção pelo coronavírus em aldeias. As aldeias indígenas que registraram mortes por Covid são Kariri-Xocó, Xucuru-Kariri, Jeripancó, Karapotó, Tingui-Botó e Wassú, localizadas nos municípios de São Brás, Porto Real do Colégio, Palmeira dos Índios, Pariconha, São Sebastião, Traipu e Colônia Leopoldina. Duas vítimas que não resistiram às complicações da Covid tinham entre 30 e 39 anos; duas entre 40 a 49 anos; uma de 50 a 59 anos e três com mais de 80. Sobre os casos confirmados, que já chegaram a 303, ocorreram em seis aldeias, quase cem deles na Xucuru-Kariri, em Palmeira dos Índios. A faixa etária com mais infectados é de 30 aos 39 anos, com 68 pessoas; seguido dos 20 aos 29 anos, com 61 notificações da doença. Vinte e nove crianças indígenas com até nove anos também aparecem entre os casos confirmados de Covid. De acordo com o Departamento de Atenção à Saúde Indígena (DASI) do Ministério da Saúde, ocorreram 638 mortes de indígenas por Covid no Brasil e há 46,5 mil casos confirmados até agora. Segundo o último Boletim Epidemiológico da Covid-19 do Distrito Sanitário Especial Indígena Alagoas e Sergipe (DSEI), foram aplicadas 14,8 mil doses da vacina nesse grupo prioritário, com imunização de 91% contra a Covid para os que vivem em aldeias, com 18 anos ou mais.

A imunização desse grupo cumpre as especificidades - ação ajuizada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) - que reivindica uma série de medidas emergenciais para proteger os povos indígenas da Covid-19.

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