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Nº 5759
Cidades

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Por | Edição do dia 17/01/2004 - Matéria atualizada em 17/01/2004 às 00h00

Setenta por cento das 194 lojas que comercializam produtos veterinários em Maceió estão em situação irregular. Diante desse quadro, a Vigilância Sanitária Municipal decidiu fazer um rastreamento para interditar esses estabelecimentos. A Loja Mundo dos Aquários, na Rua Dona Constância, na Jatiúca, foi a primeira a ser interditada, na manhã de ontem, pelos fiscais da Vigilância. O proprietário do estabelecimento estava com o alvará sanitário vencido há quatro anos e não tinha a certidão do Conselho Regional de Veterinária com os nomes dos técnicos responsáveis pela loja. Segundo a coordenadora da Vigilância Sanitária Municipal, Cláudia Santana, os estabelecimentos que trabalham com produtos veterinários, medicamentos ou alimentos precisam ter o alvará sanitário, que é expedido pela Vigilância Sanitária. E, a partir de agora, o órgão promete fechar o cerco aos estabelecimentos que não estiverem funcionando dentro das normas sanitárias. No caso específico das lojas de produtos veterinários, elas precisam também ter um técnico responsável, no caso um veterinário registrado junto ao Conselho Regional de Veterinária. “Esse técnico é quem responde civil e penal no caso de algum problema, como a morte de um animal”, observou Cláudia Santana. Multa De acordo com os técnicos da Vigilância, o proprietário da loja já havia sido intimidado e recebido um auto de infração por não ter regularizado a situação, no ano passado. E por isso, foi multado em R$ 210,00. O proprietário do estabelecimento, Jaime Almeida, tentou evitar de toda a forma o fechamento da loja. Ele garantiu que havia dois veterinários a serviço da loja. Mas admitiu que não tinha a certidão de contratação deles expedida pelo Conselho Regional de Veterinária. Ele não soube informar se o alvará sanitário estava em dia, alegando que toda a documentação estava em mãos de seu contador. “Só espero que essa fiscalização não pare só em minha loja”, reclamou o comerciante a receber notificação para interdição da loja. Cláudia Santana disse que não havia como retroceder para a interdição da loja. “Desde março do ano passado, ele foi notificado e não fez nada para regularizar a situação”. Ela garantiu que a loja poderia ser reaberta ontem mesmo, caso o proprietário conseguisse a certidão de registro dos técnicos responsáveis no Conselho de Veterinária.

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