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Nº 5759
Cidades

Ipanema transborda e arrasa munic�pios

Batalha e Santana do Ipanema- O Rio Ipanema, como não se via nos últimos 40 anos, transbordou. Em vários pontos arrastou casas, animais, arrancou árvores e a cada momento aumentam os prejuízos nesses dois municípios do sertão alagoano. O deputado Marcos F

Por | Edição do dia 23/01/2004 - Matéria atualizada em 23/01/2004 às 00h00

Batalha e Santana do Ipanema- O Rio Ipanema, como não se via nos últimos 40 anos, transbordou. Em vários pontos arrastou casas, animais, arrancou árvores e a cada momento aumentam os prejuízos nesses dois municípios do sertão alagoano. O deputado Marcos Ferreira (PSB), de Santana do Ipanema, confirmou, ontem, que a população de sua região teme o rompimento da barragem do município de Águas Belas, em Pernambuco. “Continua chovendo em Pernambuco. Se a barragem de Águas Belas romper, vários municípios de Alagoas podem ser vítimas de uma tragédia”, alertou Marcos Ferreira que cobrou da Comissão Estadual de Defesa Civil que acompanhe a evolução das chuvas em Águas Belas. O prefeito de Santana do Ipanema, Marcos Davi, alojou os desabrigados nas escolas públicas e nos postos de saúde. Ele ainda não tem o levantamento oficial dos prejuízos. “Neste momento a preocupação da prefeitura é encontrar um lugar seguro para abrigar as famílias que tiveram suas casas destruídas”, disse David que hoje começa a contabilizar os prejuízos. O prefeito deste município, Ermani Pereira de Melo (PTC), contabiliza 10 famílias desabrigadas e ontem percorria as áreas rurais danificadas com o técnico do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem- DEER/AL, Sérgio Cavalcante. “Cerca de cinco cabeceiras de pontes municipais e 50 casas foram destruídas e 80 pessoas estão desabrigadas”, avaliou, parcialmente, o prefeito Ermani Pereira que ainda não tem idéia do total dos prejuízos. Nem o alto Sertão escapa. Em São José da Tapera, a prefeita Edneuza Ricardo (PSDB) anunciou a morte do vaqueiro José Pedro da Silva, arrastado junto com seu cavalo, 20 casas foram destruídas, os povoados rurais estão sem energia elétrica e os desabrigados foram alojados nas escolas públicas. (AF)

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