Faturamento do Porto chega �a R$ 13 milh�es
A conclusão dos terminais de contêiner e de passageiros, no Porto de Maceió, é um dos investimentos mais esperados pelos trabalhadores do setor, que comemoraram ontem o Dia do Portuário. O presidente do Sindicato dos Portuários, Nilton Jorge da Silva Lima
Por | Edição do dia 29/01/2004 - Matéria atualizada em 29/01/2004 às 00h00
A conclusão dos terminais de contêiner e de passageiros, no Porto de Maceió, é um dos investimentos mais esperados pelos trabalhadores do setor, que comemoraram ontem o Dia do Portuário. O presidente do Sindicato dos Portuários, Nilton Jorge da Silva Lima, disse que além de se modernizar, o Porto irá gerar mais empregos e terá maior estrutura para aquecer a economia local. O terminal açucareiro é o que registra maior movimentação, mas também há significativo volume de exportação de PVC, trigo, fertilizantes e álcool, entre outros produtos. O Porto é um grande gerador de renda, envolvendo atualmente cerca de mil trabalhadores, entre o pessoal da área administrativa e os trabalhadores avulsos, que prestam serviços para as empresas que fazem embarque e desembarque de seus produtos diariamente no Cais. O serviço é pesado, muitas vezes até arriscado, mas adotadas as medidas de segurança, tudo flui normalmente, afirmou o sindicalista. O chefe de Operações do Porto, Léo Galdino, disse que em 2003 o faturamento foi de mais de R$ 13 milhões. O Porto de Maceió é auto-sustentável e o terminal açucareiro, pelo menos, é um dos mais modernos do País, totalmente dotado de infra-estrutura para realização de um transporte ágil e seguro. Ainda não fechamos o faturamento de 2003, mas tudo aponta para um crescimento surpreendente, revelou, lembrando que há dois anos o Porto passou a exportar também o cimento. Antes a carga do produto era enviada para outro Porto porque faltava estrutura no nosso. Hoje são exportados para a Europa e África 1.340 quilos, como disse Galdino, acrescentando que por esses dias chegará um guindaste com capacidade para 6,3 toneladas, o que vai otimizar os serviços. A safra de cana 2002/03 significou a quinta safra recorde seguida, com mais de 23 milhões de toneladas, que se transformaram em 36 milhões de sacos de açúcar e 570 milhões de litros de álcool. (F.V.)