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Nº 5759
Cidades

Energia fica mais barata para 350 mil alagoanos

Mais de 350 mil consumidores de energia elétrica em Alagoas estão livres da cobrança do Encargo de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial (EAE), correspondendo a cerca de 55% do total de consumidores no Estado. Com a suspensão dessa cobrança, esses con

Por | Edição do dia 05/02/2004 - Matéria atualizada em 05/02/2004 às 00h00

Mais de 350 mil consumidores de energia elétrica em Alagoas estão livres da cobrança do Encargo de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial (EAE), correspondendo a cerca de 55% do total de consumidores no Estado. Com a suspensão dessa cobrança, esses consumidores deixam de pagar, em média, 1,9% em suas contas de energia elétrica. A informação foi fornecida, ontem, pelo superintendente de Gestão da Receita da Companhia Energética de Alagoas (Ceal), Roberval Félix. A suspensão da cobrança do encargo foi autorizada na última terça-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Anel), em virtude de as termelétricas emergenciais terem deixado de operar, por causa da elevação do nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas do Nordeste. “Esse encargo foi cobrado  a partir de 1o de janeiro deste ano, quando as termelétricas  precisaram entrar em operação. Foi suspenso desde o dia  1o deste mês, porque essas empresas deixaram de operar,  já que, em razão das chuvas,  os reservatórios das nossas hidrelétricas atingiram altos níveis de segurança em relação  ao racionamento de energia”,  explica o superintendente. O encargo era pago por todos os consumidores de energia elétrica do País, com exceção dos residenciais com consumo mensal inferior a 350 KWh, e dos consumidores rurais com consumo menor que 700 KWh por mês. Segundo Roberval Félix, o EAE equivale a R$ 0,004681 por KWh. “Parece um valor insignificante, mas representa muito, provocando um impacto de 1,9% de acréscimo na conta”, observa. “Quando o consumo passa dos limites estipulados, a cobrança é embutida na conta de energia. Porém, como a cobrança foi suspensa, ou seja, durou apenas um mês, todos estão livres. Agora, vamos torcer e pedir a Deus que as termelétricas emergenciais não voltem a operar tão cedo”, enfatizou. Chuvas Segundo a Aneel, o encargo poderá voltar a ser cobrado se houver necessidade de geração de energia emergencial. Essa necessidade foi constatada em função do longo período de estiagem na região Nordeste, quando os reservatórios das hidrelétricas chegaram a atingir um nível crítico de água, ameaçando a região de racionamento de energia elétrica. As chuvas de verão e os fenômenos naturais que provocaram trombas d’água em quase todas as regiões do País conseguiram normalizar os níveis de água nos reservatórios de todas as hidrelétricas do Nordeste, afastando a possibilidade de racionamento e manutenção das usinas termelétricas emergenciais.

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