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Nº 5797
Cidades

Multa por velocidade excessiva come�a em mar�o

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Por | Edição do dia 10/02/2004 - Matéria atualizada em 10/02/2004 às 00h00

FÁBIA ASSUMPÇÃO Só a partir de março é que a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) vai dar início a campanha educativa sobre o limite de velocidade de trânsito nas principais avenidas de Maceió. Segundo o superintendente do órgão, Francisco Beltrão, a campanha vai se estender ao longo de todo o ano e, nesse período, apenas os motoristas que forem flagrados mais de uma vez excedendo o limite de velocidade, serão punidos com multa. A velocidade máxima permitida nas vias urbanas de Maceió será de 60 quilômetros, e, em algumas, será ainda menor que 40 quilômetros por hora. Entre as que terão velocidade limitada em 60 Km estão a Fernandes Lima, Santa Amélia, Leste/Oeste, Gustavo Paiva, Assis Chateaubriand, Álvaro Otacílio, João Davino, Menino Marcelo (Via Expressa) e Juca Sampaio (MAC-204). O controle de velocidade nessas avenidas será feito com a utilização de radares móveis. Sinalização Beltrão explicou que está apenas aguardando a conclusão da sinalização para dar início a campanha educativa, que também será feita nas escolas. Na Avenida Fernandes já foram instaladas várias placas informado sobre o limite de 60 Km/h. Mas já é possível perceber que poucos motoristas respeitam as placas de sinalização. O superintendente da SMTT garante que o limite de velocidade em 60 quilômetros não vai provocar mais congestionamentos. “A velocidade média nas horas de pique na Fernandes Lima é de 30 quilômetros, por isso esse limite não vai causar nem problema e vai aumentar a segurança dos pedestres”. Ele explicou que as principais causas de acidentes é o álcool na direção e a velocidade. Em Maceió, a média de acidentes com mortes é de 6,5 por 10 mil veículos. Esse índice é bem superior ao de cidades como Aracaju (0,8), São Paulo (1,6), Florianópolis (1,1) e Natal (1,7). “Apesar de a média de Maceió está dentro da média nacional (6,80) nossa intenção é reduzir cada vez mais esses índices de morte no trânsito”, explica Beltrão.

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