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Nº 5792
Cidades

Com�rcio de bebidas espera vender 30% a mais que em 2003

FERNANDA MEDEIROS O maceioense não vai ficar sem cerveja, refrigerantes ou água mineral, neste carnaval, se depender dos proprietários de depósitos de bebidas e refrigerantes da capital alagoana. Eles abasteceram o estoque e garantem que não há risco de

Por | Edição do dia 20/02/2004 - Matéria atualizada em 20/02/2004 às 00h00

FERNANDA MEDEIROS O maceioense não vai ficar sem cerveja, refrigerantes ou água mineral, neste carnaval, se depender dos proprietários de depósitos de bebidas e refrigerantes da capital alagoana. Eles abasteceram o estoque e garantem que não há risco de os produtos faltarem, durante a folia. Agora, o que preocupa a categoria é a possibilidade de o cliente não aparecer. Apesar de terem abastecido os estabelecimentos, eles estão cautelosos, pois afirmam que o estoque está cheio, mas com uma quantidade menor do que a estocada no mesmo período do ano passado. “A gente já tem uma noção do que é vendido, então, preferimos não arriscar e comprar somente o necessário. Estamos com medo de comprar muito e o produto não ter saída, o cliente não aparecer”, justifica a proprietária de um depósito localizado na Pajuçara, Valdenice Moura. Ela explica que as vendas ainda estão fracas, mas acredita que o movimento deve aumentar a partir de hoje. “É quando as pessoas se preparam para viajar e aproveitar a folia. Então, o movimento deve ser melhor. Deve ser em torno de 30% a mais em relação ao carnaval passado”, arriscou um palpite, meio em dúvida. Em outro depósito localizado no Farol, o operador de vendas Anderson Vilela Borges também afirma que o movimento ainda está fraco, mas espera que aumente até sexta-feira. “O povo sempre deixa tudo para a última hora”, observa. De acordo com ele, o estoque no estabelecimento está grande e muitos produtos estão em promoção. “Temos cervejas, uísques, vodcas, refrigerantes com preços especiais. São produtos que têm mais giro, mesmo fora do período carnavalesco”, acrescentou. Em relação ao ano passado, Anderson afirma que as vendas caíram em torno de 25%, neste período. “Mas como estamos no início da folia, pode ser que melhore. Não arriscamos um palpite”, afirma. Outro depósito localizado no Centro também abasteceu o seu estoque de bebidas. Mas em relação ao mesmo período de 2003, o movimento está fraco, conforme comparou a proprietária do estabelecimento, Rose Matias. “Maceió não tem muito o que mostrar no carnaval, então, as pessoas vão para outros municípios. Daí, o movimento fica fraco”, lamenta, dizendo que não colocou produtos em promoção porque os preços estão bons, em comparação com a concorrência. E quem pensa que essas pessoas faturaram uma boa grana nas prévias carnavalescas, que tiveram início no último fim de semana, está enganado. Segundo elas afirmaram, o movimento foi muito fraco. “No ano passado deu para faturar mais. Se nas prévias, que foram aqui, não tivemos boas vendas, imagine no carnaval, quando os foliões buscam outras cidades mais animadas”, lembrou Rose Matias. Os preços das bebidas estão variados. Por exemplo, um guaraná de dois litros (pet) está custando entre R$ 1,60 e R$ 1,90, dependendo da marca. Já uma caixa de Coca-Cola, com 12 unidades, em lata, chega a R$ 9,50, na promoção. Uma caixa de cerveja em lata, com 12 unidades, varia de R$ 10,00 a R$ 12,00. Uma grade de cerveja, em garrafa, com 24 unidades, custa em torno de R$ 32,00. “Temos bebidas para todos os gostos e preços. Até as bebidas quentes, como uísques, que também são muito procuradas nesta época”, informa Anderson Vilela.

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