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Nº 5813
Cidades

SMS e Ufal pesquisam o Calazar

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), por intermédio do Centro de Ciências Biológicas (CCBi), está realizando um levantamento em toda a área urbana de Maceió para identificar possíveis casos de Calazar. O trabal

Por | Edição do dia 10/04/2002 - Matéria atualizada em 10/04/2002 às 00h00

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), por intermédio do Centro de Ciências Biológicas (CCBi), está realizando um levantamento em toda a área urbana de Maceió para identificar possíveis casos de Calazar. O trabalho terá oito meses de duração, quando deverão ser recolhidas amostras de sangue de aproximadamente dois mil cães para testes. Até o momento, de acordo com a professora Ana Cristina Brito, doutora em Parisitologia, não há conhecimento de casos na área urbana. Os registros são sempre da área rural do município. O mapeamento permitirá o trabalho de combate à doença, com o sacrifício de todos os animais que forem identificados como portadores. Os principais sintomas do Calazar é emagrecimento acentuado, unhas grandes, perda de pelo e feridas nas orelhas, patas e focinho. “Pode também acontecer de o cão estar doente e não apresentar esse quadro”, apontou ela. A transmissão acontece através do mosquito Palha ou Cangalhinha, uma espécie minúscula, três vezes menor que o comum. No homem, a doença provoca forte anemia, febre diária por um mês, emagrecimento e crescimento do baço e fígado. O índice de mortalidade entre os doentes é de 10%. “As mortes acontecem principalmente quando se trata de crianças, adverte a professora. “Estamos com equipes da Ufal e SMS em todos os distritos sanitários realizando essa pesquisa sorológica e a próxima etapa será a eliminação dos casos e tratamento das pessoas doentes”, finalizou.

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