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Nº 5759
Cidades

Lifal quer verba para pesquisar efeito de planta contra Aedes

Técnicos do Laboratório Industrial e Farmacêutico de Alagoas (Lifal) levam hoje, para a Fundação Oswaldo Cruz, em Recife (PE), um projeto de pesquisa preliminar sobre a ação da planta africana Nin, no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da deng

Por | Edição do dia 10/04/2002 - Matéria atualizada em 10/04/2002 às 00h00

Técnicos do Laboratório Industrial e Farmacêutico de Alagoas (Lifal) levam hoje, para a Fundação Oswaldo Cruz, em Recife (PE), um projeto de pesquisa preliminar sobre a ação da planta africana Nin, no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. O objetivo é conseguir da fundação recursos no valor de R$ 40 mil para o desenvolvimento da pesquisa em Alagoas. O trabalho será em cima do princípio ativo azadirachtina, que pode ser utilizado como inseticida natural, combatendo a doença na forma de pó ou líquido para ser colocado nos locais onde possam existir focos, como também utilizado nos carros-fumacê. A expectativa da direção do laboratório é de que o projeto seja aprovado e dentro de pouco tempo os trabalhos iniciados. “Estamos trazendo também para cá um pesquisador cubano para que possa trocar informações e experiências sobre a utilização não só dessa planta, mas de outros trabalhos, uma vez que em Cuba as pesquisas nesse sentido estão mais avançadas”, explicou o coordenador de Fitoterapia do Lifal, Eloy Yanes Martins. Ele disse ainda que o laboratório avançou muito na área de pesquisa. Para isso, tem procurador parceiros em vários lugares, como a Financiadora Nacional para Estudo e Pesquisa (Finape), ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia, o Ministério da Saúde, Banco do Nordeste e Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). Após um período de dificuldades, com 90% de sua capacidade ociosa, o Lifal conseguiu se recuperar, graças ao empenho do governo do Estado. Atualmente, o laboratório fornece medicamentos para os Estados do Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, além dos municípios alagoanos, atendendo, principalmente, os programas da farmácia básica.

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