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Nº 5759
Cidades

MÃES MOSTRAM FORÇA PARA CUIDAR DOS FILHOS DURANTE A PANDEMIA

Nesta data especial, a Gazeta conta a história de três jovens e o desafio de ser mãe em tempos difíceis

Por greyce bernardino | Edição do dia 08/05/2021 - Matéria atualizada em 08/05/2021 às 04h00

/Danyella é mãe da pequena Laura e vem se desdobrando no dia a dia para cuidar da filha
/Dryelle é mãe da Ana Luiza e precisou ficar longe da filha por 15 dias
/Amanda Letícia é mãe solo do Miguel e, com a pandemia, vem superando obstáculos para cuidar do pequeno

A pandemia da Covid-19 mudou a forma de pensar de muitas pessoas, como também ensinou sobre a importância da vida de cada uma. Mães jovens, por exemplo, aprenderam a ser fortes, se desdobrando no cuidar, para proteger os seus filhos. Nesta data especial, a Gazeta conta a história de três jovens mães que se mostram, a cada dia, guerreiras, e que não medem esforços para com os seus filhos, apesar da pouca idade. A experiência, segundo elas, foi adquirida na prática. Hoje, contam com orgulho o tipo de mãe que se tornaram. Danyella Vilela, de 23 anos, é mãe da pequena Laura, de 5. Dannyella engravidou muito cedo, sem grandes experiências, mas hoje mostra que é uma super mãe. Seus dias são dedicados à filha e ao estudo. A jovem está no fim do curso de técnico de enfermagem, precisando apenas realizar um estágio obrigatório para, finalmente, ter em mãos o tão sonhado diploma. Enquanto o estágio não acontece, por causa da pandemia, a pequena Laura tem sua atenção total. A rotina das duas começa cedo, assim que o pai de Laura sai para trabalhar. Danyella conta que logo prepara o café da manhã da filha e, depois, a pequena tem um tempo para brincar. “Laurinha é muito tranquila e gosta muito de brincar. Sem dúvidas, é uma ótima filha. Deus foi muito bom comigo”, disse Danyella. A jovem não esconde que é uma mãe coruja e bastante protetora. Laura passa muito tempo com os pais e, só quando a mãe precisa ir estudar, que fica com os avós maternos. “Minha filha mudou a minha vida, então sou uma mãe coruja mesmo. Tudo o que eu puder fazer para protegê-la, eu faço”, falou. Com a pandemia, os medos de Danyella aumentaram. Ela passou a ficar mais atenta à saúde da filha. Laurinha, como é carinhosamente chamada pela mãe, ainda não frequenta a escola, e, na pandemia, ficou mais contida em casa. Passou a brincar no quarto, com seus brinquedos, e frequentar menos os locais públicos. Apesar de ser uma criança, Danyella garante que a filha já entende os riscos do vírus e até pede para usar máscara quando sai de casa. Acrescenta, ainda, que a pequena é protetora com a família e está ansiosa para a chegada do irmãozinho. É que Danyella está grávida de 2 meses.

MÃE SOLO NA PANDEMIA

Amanda Letícia, de 23 anos, é mãe solo. Seu filho, Miguel, de 6 anos, é sua maior paixão. Amanda se separou do marido quando Miguel tinha apenas 3 meses, e a partir daí começou a enxergar a vida de uma outra forma. O filho, claro, passou a ser sua prioridade. Por causa da gravidez, Amanda interrompeu os estudos e, atualmente, tenta terminar o ensino médio. A pandemia da Covid, segundo ela, vem prejudicando seus planos. Ambulante da Orla de Maceió, ela trabalha sem parar para poder sustentar o pequeno Miguel. Mesmo recebendo uma ajuda do pai da criança, garante que a quantia não é o suficiente, principalmente na pandemia. O filho tem altas necessidades, fazendo com que ela se esforce, a fim de gratinar um futuro para ele. “Também venho recebendo um dinheirinho do meu pai para poder sustentar o meu filho. A pandemia está sendo bastante dura. Tenho que me desdobrar para poder pagar as minhas contas e cuidar do Miguel”, disse ela. E completa. “Por causa do meu trabalho, não vejo o meu filho como gostaria. Deixo ele com a minha mãe e saio para cumprir os meus deveres. Só a noite, quando chego em casa, que posso ficar um tempo com ele”. Mesmo com as dificuldades, Amanda garante que está feliz e que seu filho completa a sua vida. Além disso, a jovem mãe diz que não mudaria nada do que já passou, apesar de ter perdido oportunidades de conquistar alguns sonhos. Hoje, só quem a faz feliz é o pequeno Miguel.

SEPARADAS PELA COVID

Dryelle Sayonara, de 24 anos, é mãe da Ana Luísa, de 5. A jovem faz faculdade, mas, atualmente, vem estudando on-line, passando, assim, mais tempo com a filha. Uma verdadeira leoa, Dryelle não esconde que se doa 100% à filha. O bem estar da pequena é o que deixa a jovem realizada, principalmente no atual período de pandemia, onde todos estão rodeados de notícias tristes. Ter sua filha por perto e com saúde é um alívio para ela. Apesar da pouca idade, Dryelle é uma supermãe, suprindo todas as necessidades da filha. Bastante apegada à pequena, a jovem mãe viu, no ano passado, seu mundo desabar. É que Dryelle testou positivo para a Covid, tendo que ficar 15 dias longe da filha. O período foi angustiante, mas necessário, relembra ela. Sua filha nem o marido pegaram o vírus. Depois que se recuperou, não quis mais desgrudar da pequena. Foi aí, conforme ela, que entendeu o verdadeiro significado de ser uma mãe.

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