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Nº 5795
Cidades

Ambulantes transformam Rua Augusta em feira

FÁTIMA ALMEIDA A Rua Augusta, no centro de Maceió, também conhecida como Rua das Árvores, está novamente tomada pelas bancas e carrinhos de camelôs que se aglomeram de forma desordenada pelas calçadas e asfalto, dificultando o tráfego de veículos e p

Por | Edição do dia 19/03/2004 - Matéria atualizada em 19/03/2004 às 00h00

FÁTIMA ALMEIDA A Rua Augusta, no centro de Maceió, também conhecida como Rua das Árvores, está novamente tomada pelas bancas e carrinhos de camelôs que se aglomeram de forma desordenada pelas calçadas e asfalto, dificultando o tráfego de veículos e pedestres. Apenas 26 ambulantes têm autorização da Secretaria Municipal de Controle e Convício urbano (SMCCU) para vender no local, mas calcula-se que o número chegue a 50, só no trecho entre o Ipaseal e a antiga Telasa. A situação piora no período da tarde, quando os vendedores de verduras e outros gêneros alimentícios descem do mercado somando-se aos comerciantes do local. Aí a rua vira uma verdadeira feira, onde é possível encontrar de tudo: jaca, coco, maçã, feijão, jabuticaba, ervas medicinais, plantas ornamentais e até peixes e crustáceos. Até mesmo os vendedores reclamam da desorganização. Além dos prejuízos, eles temem que a prefeitura acabe adotando providências que possam atingir também quem está regularizado. Eles têm autorização para comercializar frutas no espaço entre as árvores, ocupando parte da calçada mas de forma ordenada, sem prejudicar a circulação do pedestre e sem atrapalhar a passagem dos veículos na rua. “Mas já está tudo desorganizado. O pessoal que chega vai ocupando a área fora do limite estabelecido pela SMCCU, se imprensando nos espaços que a gente deixa para o pedestre e deixando o carrinho na rua. Isso prejudica todo mundo e atrapalha o trânsito”, comentou a comerciante Maria Aparecida de Santana Santos. Para desviar dos carrinhos e caixotes com mercadorias expostas à venda, muitos pedestres optam por caminhar na rua, dividindo espaço com veículos pequenos e ônibus. Mas esta opção representa um grau de perigo porque a rua está com o asfalto em péssimas condições e os motoristas costumam fazer manobras arriscadas para desviar dos buracos, surpreendendo os pedestres.

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