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MINISTÉRIO DA SAÚDE REDUZ PREVISÃO DE ENTREGA DE VACINAS PELA QUINTA VEZ

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Imagem ilustrativa da imagem MINISTÉRIO DA SAÚDE REDUZ PREVISÃO DE ENTREGA DE VACINAS PELA QUINTA VEZ
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Pela terceira vez seguida, o Ministério da Saúde diminuiu a previsão de doses de vacina contra a Covid-19. De 39,8 milhões de doses na última semana passou para 37,9 milhões, segundo a última atualização no cronograma. A queda de 1,9 milhão de doses já é a quinta para o mês de junho e pode desacelerar o ritmo de imunização. A projeção puxada pela redução de 50% no número de doses da Covishield, da Universidade de Oxford e da AstraZeneca, fornecidas pela Covax Facility. Agora, o consórcio global prevê entregar 2 milhões de doses ante as 4 milhões divulgadas na semana passada. O restante foi incluído nas remessas de julho. Ao todo, o governo federal projeta outras 18 milhões de doses da Covishield, dessa vez produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e 5 milhões da Coronavac, fabricada no Instituto Butantan, para este mês. Há, ainda, 12 milhões da Comirnaty, da Pfizer/BioNTech, e mais 842.400 doses dessa vacina, via Covax Facility. Para julho, a estimativa é distribuir 34,9 milhões de doses. Diante das sucessivas reduções, a epidemiologista Carla Domingues, que coordenou o Programa Nacional de Imunizações (PNI) de 2011 a 2019, avalia que não é possível prever quando toda a população brasileira acima de 18 anos estará vacinada: — Enquanto a gente não tiver regularidade de envio e de aplicação, não dá para fazer essa avaliação. Acho que é equivocado fazer essas previsões sem ter dados concretos tanto de velocidade de vacinação quanto de disponibilidade de vacina. Só em dois dias até hoje a gente conseguiu vacinar mais que 1,5 milhão (de pessoas). É muito pouco. A gente precisaria ter isso regular quase todos os dias (para imunizar toda a população). Caso o cronograma não sofra mais alterações, o Brasil terminará o primeiro semestre com 141,4 milhões de vacinas contra a Covid-19 — o suficiente para imunizar 70,7 milhões de pessoas com duas doses. É o equivalente às populações dos estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Ceará, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para Domingues, a desaceleração na aplicação de vacinas deve trazer menores impactos aos números da Covid-19 no Brasil. Dessa forma, não seria possível medir, neste momento, os efeitos contra as novas cepas que chegaram ao país, como a delta e a beta. — O objetivo da vacinação é diminuir o número de mortes e de hospitalizações. (...) O ritmo adequado de vacinação seria 2 milhões de pessoas por dia.

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