Em Alagoas, 84 gestantes foram diagnosticadas com síndrome respiratório aguda grave (SRAG), 49 delas por covid-19, 28 casos em investigação e sete não especificados. Número maior apenas que Sergipe, que registrou 81. No Brasil, a faixa etária mais afetada é de 30 a 39 anos e representa 2.758 (44,9%). Os dados constam no epidemiológico especial do Ministério da Saúde.

Em relação aos óbitos, ocorreram cinco por síndrome respiratória em Alagoas: três por covid e dois não especificados, o menor número do Nordeste. Do total de casos de SRAG notificados nesse público (9.231) 760 ou 8,2% evoluíram para óbito e, desses, 94,6% ou 719 foram confirmados para covid-19. Segundo o MS, em 2021 até a Semana Epidemiológica 23, dos 1.030.661 casos de SRAG hospitalizados, 9.231 (0,9%) foram gestantes e, do total de grávidas hospitalizadas por SRAG, 6.142 (66,5%) foram confirmados para covid-19 e 1.265 (13,7%) encontram-se em investigação. “Dos 77 casos de SRAG em gestantes com início de sintomas na SE 23, 24 foram devido à covid-19, 6 classificados como SRAG não especificado e 47 ainda estão em investigação”, informa o boletim. Dentre as regiões do país, as com maior número de casos de SRAG notificados até a SE 23 foram Sudeste (3.686, 39,9%), seguida do Nordeste (1.972, 21,4%). E, em relação aos estados, os que concentraram o maior número de casos de SRAG no mesmo período foram São Paulo (2.188), Minas Gerais (841), Paraná (656) e Ceará (622). “Já em relação a SRAG por covid-19, as UF que se destacam são São Paulo (1.497), Minas Gerais (535), Rio Grande do Sul (407) e Rio de Janeiro (392). Dentre os casos de SRAG em gestantes, a faixa etária com o maior número de casos notificados é a de 30 a 39 anos de idade com 3.796 (41,1%) casos, seguida pela faixa etária de 20 a 29 anos, com 3.749 (40,6%) casos”, diz levantamento do MS.